Tempo

Semana será marcada por grande amplitude térmica e deverá encerrar com temporais isolados

Foto: Arquivo/Rádio São Luiz

A semana começa com a presença de sol. Uma nova massa de ar seco trazida pelos ventos do quadrante sul durante o fim de semana domina o tempo aqui na região. Por isso, vamos ter um dia com bastante sol, grande amplitude térmica e apenas pouca variação de nebulosidade.

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As temperaturas começam a subir rapidamente. A máxima já pode chegar a 34°, mas como os ventos sopram de sul/sudoeste, ainda não é aquele vento mais quente.

Na terça-feira, a temperatura sobe um pouco mais e pode chegar à casa dos 35°, gerando grande amplitude térmica, pois pela manhã serão temperaturas na casa dos 15°, 16°.

A partir de quarta-feira, os ventos passam a soprar de noroeste, em altitude. Eles trazem mais umidade, alimentando uma nova onda de calor, com aumento da sensação de abafamento.

As máximas na quarta-feira serão de até 38° e essa combinação de umidade e calor pode voltar a trazer temporais. Na quinta e na sexta-feira segue a mesma condição.

Fonte: Rádio São Luiz

Fim de semana será de tempo firme; calor perde intensidade

Foto: Arquivo/Rádio São Luiz

Nesta sexta-feira, 03, a instabilidade segue predominando em toda a região. Há condição para pancadas de chuva intercaladas com aberturas de sol.

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A temperatura fica mais amena que nos últimos dias, com máxima na faixa dos 32°.

Para o fim de semana, uma nova massa de ar seco predomina e o tempo fica firme. O calor não será tão grande. As máximas podem variar entre 32° e 33°.

Fonte: Rádio São Luiz

Previsão indica tempo instável e com pancadas de chuva nesta quinta-feira

Foto: Arquivo/Rádio São Luiz

A quinta-feira, 02, terá o tempo nublado intercalando com pancadas de chuva. O prognóstico é de 15mm, com máxima na casa dos 35°.

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A condição de instabilidade se mantém para amanhã, mas o volume estimado diminui para 8mm. A mínima será de 23° e a máxima de 31°.

O fim de semana será de tempo seco e temperatura oscilando na casa dos 32°.

Fonte: Rádio São Luiz

Temperatura volta a se aproximar da faixa dos 40° nesta quarta-feira

Foto: Arquivo/Rádio São Luiz

mês de fevereiro inicia sob a influência desta massa de ar seco que insiste em predominar sobre a região. Nem mesmo as pancadas de chuva aparecem na previsão desta quarta-feira, 1º.

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A máxima se eleva e pode chegar aos 37° no período da tarde, com sensação térmica ainda maior.

Amanhã e sexta-feira há uma 67% e 83%, respectivamente, de chover 12mm e 15mm.

Fonte: Rádio São Luiz

Tempo segue com atmosfera instável, mas sem previsão de chuva consistente

Arquivo/Rádio São Luiz

A semana segue com atmosfera instável, com possibilidade de chuvas passageiras e isoladas. O calor aumenta, mas não será tão elevado como na última semana. A máxima hoje, 31, deve ser de 34°.

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Amanhã, a temperatura vai oscilar na faixa dos 35°. Na quinta-feira, pode ir aos 37°.

A expectativa é que na sexta-feira poderemos ter uma chance maior de pancadas de chuva, com redução na temperatura.

Fonte: Rádio São Luiz

Semana segue sem previsão de chuvas expressivas na região

Arquivo/Rádio São Luiz

A semana começa mais uma vez sem projeção de chuvas significativas na região. Havia previsão de alguma instabilidade no fim de semana, mas isso não se confirmou.

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Para hoje, 30, a máxima perde um pouco de força, mas ainda vai oscilar na faixa dos 32°.

Na terça, quarta, quinta e sexta-feira existe a possibilidade de chuva passageira, mas com volumes que não deverão ser maiores que um dígito. As máximas não devem passar dos 35° ao longo dos próximos dias.

Fonte: Rádio São Luiz

Previsão indica pancadas de chuva para o fim de semana, mas sem volumes expressivos

Foto: Arquivo/Rádio São Luiz

A semana vai terminando com forte calor em todo o estado. As temperaturas nesta sexta-feira, 27, ainda oscilam na casa do 38°.

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Amanhã e domingo haverá incremento de mais umidade e a atmosfera fica instável. Essa condição pode resultar em pancadas de chuva, mas sem volumes expressivos.

No domingo, o calor dá uma trégua e a máxima deve baixar para a faixa dos 33º.

Fonte: Rádio São Luiz

INMET emite alerta para possibilidade de queda de granizo na região nesta quinta-feira

Foto: Divulgação/INMET

O Instituto Nacional de Meteorologia publicou às 09h33min desta quinta-feira, 26, um aviso alertando para chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos intensos (40-60 km/h), e queda de granizo.

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O alerta vale para praticamente todo o estado, incluindo as Missões. Há baixo risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de galhos de árvores e de alagamentos.

As recomendações é para que em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda). Evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Fonte: INMET

Previsão indica pancadas de chuva em São Luiz Gonzaga nesta quinta-feira

Foto: Arquivo/Rádio São Luiz

Os prognósticos dos institutos de meteorologia indicam que a quinta-feira, 26, será de sol e aumento de nuvens de manhã, culminando com pancadas de chuva à tarde e à noite. A máxima mais uma vez oscila na faixa dos 38°, com sensação de abafamento ainda maior.

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Para amanhã, não há previsão de instabilidade, condição que retorna no fim de semana. Os volumes estimados, no entanto, ainda são baixos.

Fonte: Rádio São Luiz

Clima segue seco e com temperaturas elevadas em São Luiz Gonzaga e região

Foto: Arquivo/Rádio São Luiz

A máxima nesta quarta-feira, 25, deve chegar com facilidade aos 38°. O abafamento permanece, elevando a sensação térmica. Não há previsão de chuva.

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Amanhã, pela manhã, ocorre aumento de nebulosidade e podem ocorrer pancadas de chuva. À tarde o tempo abre.

Para sexta-feira, 27, também há previsão de pancadas, mas os volumes não passam de cinco milímetros.

Fonte: Rádio São Luiz

Calor ganha intensidade e temperatura se aproxima dos 40° nesta terça-feira

Foto: Arquivo/Rádio São Luiz

A previsão indica que o calor não dará trégua nesta terça-feira, 24. A máxima deve chegar aos 38°, com sensação térmica ainda maior. Haverá presença de poucas nuvens, o que contribuir para elevação na temperatura.

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A partir de amanhã, esse abafamento pode acarretar em pancadas de chuva, com trovoadas. Os volumes de chuva, no entanto, não serão expressivos.

Fonte: Rádio São Luiz

Tempo seco e abafamento predominam ao longo da semana

Foto: Arquivo/Rádio São Luiz

A semana começa com sol, nebulosidade variável e sensação de calor. A combinação de umidade com temperaturas elevadas pode favorecer a ocorrência de chuvas rápidas e isoladas. A máxima vai oscilar na casa dos 35°.

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A partir de amanhã, os ventos passam a soprar do quadrante noroeste, por isso a sensação de abafamento aumenta. A mínima será de 22° e a máxima de 36°. Na quarta-feira, o cenário se repete.

Na quinta-feira, o tempo seco segue predominando. A expectativa é que a instabilidade retorne na sexta-feira, quando o calor pode chegar aos 40°, resultando em temporais.

Fonte: Rádio São Luiz

Fim de semana pode ter ocorrência de temporais na região

Foto: Arquivo/Rádio São Luiz

A semana vai terminando com sol e forte calor. A condição ocorre em todo estado, mas principalmente na região. Nesta tarde a máxima vai oscilar entre 37° e 39°.

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A tendência é que a partir de amanhã áreas de instabilidade, associadas a um sistema de baixa pressão, resultem em chuvas. O problema é que essa instabilidade pode vir acompanhada de temporais.

O cenário é semelhante no domingo, quando ainda devem ocorrer pancadas de chuva. As temperaturas diminuem um pouco, mas ainda oscilam acima dos 30°.

Fonte: Rádio São Luiz

São Luiz Gonzaga está entre as 10 cidades mais quentes do país

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) divulgou um ranking com as cidades mais quentes do Brasil na terça-feira, 17. O Estado do Rio Grande do Sul, que sofre com a atuação de uma massa de ar seco permanente, figura em oito posições na lista.

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São Luiz Gonzaga aparece na terceira posição, com média de 38,6º. Antes vem Quaraí, com 40,4º, e São Borja, com 39,6º.

A lista ainda é formada pelos municípios de Uruguaiana, Santiago, Alegrete, Bagé, Seridó (RN), Apodi (RN) e São Gabriel.

Fonte: Inmet

Pancadas de chuva devem atingir a região somente no fim de semana

Foto: Arquivo/Rádio São Luiz

O prognóstico segue sendo de tempo seco em toda a região. A condição ainda é de tempo abafado, com máximas que ultrapassam com facilidade os 35°.

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As pancadas de chuva estão previstas para sábado e domingo, totalizando 25mm. A próxima semana também deverá ter pancadas de chuva, mas todas com volumes baixos.

A longo prazo, a chuva expressiva é prevista apenas para o dia 28, quando são esperados 50mm.

Fonte: Rádio São Luiz

Tempo permanece seco e com temperaturas bastante elevadas nesta quarta-feira

Foto: Arquivo/Rádio São Luiz

A previsão para esta quarta-feira, 18, indica que será mais uma tarde de temperaturas elevadas. A máxima deve alcançar a casa dos 35° com facilidade. A mínima não baixa de 24°.

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Para amanhã e sexta-feira, o prognóstico segue o mesmo, com sensação de abafamento e calor ainda maior.

Há alguma chance de chuva a partir de sábado, quando estão previstos 10mm. No domingo o indicativo é de 15mm.

Fonte: Rádio São Luiz

Tempo segue firme e com temperatura na casa dos 35°

Foto: Arquivo/Rádio São Luiz

A previsão indica a manutenção do tempo seco em toda a região. A mínima registrada hoje, 17, foi de 24° e a máxima deve chegar aos 35°.

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Os dias ensolarados persistem pelo menos até quinta-feira, quando há uma pequena chance de pancadas de chuva. Precipitações em grandes volumes, por enquanto, não aparecem no prognóstico.

Fonte: Rádio São Luiz

Tempo segue seco ao longo desta semana

Foto: Arquivo/Rádio São Luiz

A previsão do tempo indica que a semana não deverá registrar chuvas. Há uma possibilidade de pancadas entre quinta e sexta-feira, mas os volumes são muito baixos. Havia previsão de chuva no fim de semana em São Luiz Gonzaga, mas isso não se confirmou.

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A temperatura ao longo dos próximos dias será elevada, com as máximas oscilando entre 32° e 35°. O calor será ainda mais acentuado por causa da sensação de abafamento.

Fonte: Rádio São Luiz

As raízes da estiagem nas Missões e as alternativas para a produção agrícola

foto colorida de campo de milho com céu azul e nuvens

Especialistas em agronomia falam sobre os fatores relacionados a estiagem na região – Foto: Pexels

A estiagem é uma das fontes de maior preocupação e aflição para os produtores e para as economias da região das Missões, no noroeste do Rio Grande do Sul. Angústia e inquietação que vêm se repetindo com frequência nos últimos anos. Durante o final de 2021 e início de 2022, 426 municípios decretaram situação de emergência por conta da seca no estado. Atualmente são 76, mas o número está crescendo e desperta um alerta na região que é fortemente ligada à agricultura e ao plantio da soja e do milho.

Uma safra ruim e uma colheita fraca representam uma queda na economia local e impactos na vida e na mesa da maioria da população. Em São Luiz Gonzaga, o prefeito Sidney Brondani decretou situação de emergência nesta sexta-feira, 13, citando um prejuízo de R$232 milhões no município por conta da estiagem.

No último ano, o fenômeno “La Niña” foi um dos responsáveis pelo grau de severidade da seca no estado. No entanto, o problema enfrentado pelo Rio Grande do Sul, e pelo Brasil de um modo geral, é maior, mais complexo e tem diversos fatores relacionados.

Especialista em agroclimatologia, o professor de Agronomia da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Cleber Maus Alberto, aponta que em anos de La Niña naturalmente a produtividade agrícola tende a diminuir. Ele comenta a necessidade de observar as características de cada região para a formulação de políticas públicas de longo prazo na área. “O problema é que todo mundo só pensa na estiagem quando ela já está implantada”, lamenta Cleber Alberto.

Doutor em fitotecnia e professor de Agronomia da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), Rafael Narciso Meirelles, explica um pouco sobre o contexto histórico e estrutural da estiagem que afeta a região das Missões e a população gaúcha. Segundo ele, o estado já possui características de déficit hídrico nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro. “Agora temos um agravamento da situação por conta de diversos fatores, como o aquecimento global”, acrescenta o especialista. 

O também docente da Unipampa e doutor em Extensão Rural, Vínicius Piccin Dalbianco, comenta que a previsão é de um enfraquecimento do La Niña por volta da metade do ano. Ainda segundo o professor, o fenômeno tem afetado mais a metade sul do país e do estado, sendo a produção de leite uma das que mais sofrem com a estiagem.

De acordo com Dalbianco, os efeitos da estiagem incidem com maior força sobre “os médios e pequenos produtores que dependem quase 90% de financiamento para poder fazer sua safra seguinte”. Como um exemplo, o professor estima a redução de 18% dos produtores de leite entre 2021 e 2022. Isso ocorre, pois “o produtor fica praticamente descapitalizado e não consegue melhorar o equipamento, uma instalação ou fazer investimentos”, acrescenta Dalbianco.

Segundo os três especialistas da área de agronomia, existem diversos elementos que podem agravar o problema da seca. Alguns deles também citam algumas estratégias que, se não forem realizadas de modo correto e bem planejado, podem piorar o quadro da estiagem e prejudicar ainda mais o solo da região e consequentemente a produção agrícola.

As raízes do problema e a questão da irrigação

Foto colorida de campo sendo irrigado por trator

Construção de barragens dividem opinião dos especialistas – Foto: Pixabay

De acordo com o professor Rafael Meirelles, o problema da seca no Rio Grande do Sul começa no norte do país, pois “o desmatamento na Amazônia afeta a zona intertropical que abastece os rios e deveria descarregar água no Sul”. Esse desequilíbrio provoca uma série de efeitos em diversas regiões do Brasil, inclusive, no Rio Grande do Sul. 

Na mesma direção, o professor Vinícius Dalbianco cita a necessidade de políticas voltadas para a recuperação de áreas verdes e biomas brasileiros. “Resolver o problema da seca no Brasil e no Rio Grande do Sul é pensar na conservação ambiental e ter programas públicos que incentivem e financiem os agricultores para voltar a ter áreas verdes”, complementa o especialista.

A falta de cobertura vegetal do solo é outro elemento citado por Dalbianco ao comentar sobre a estiagem. O docente critica práticas como o uso de canaletas em lavouras. Segundo ele, nestes solos expostos, compactados e sem cobertura vegetal, a água escorre e leva nutrientes e fertilizantes presentes principalmente nos dez primeiros centímetros do solo. “Isso leva ao assoreamento de rios e causa inclusive a queda na produtividade, porque os fertilizantes vão embora”, detalha Dalbianco.

Por outro lado, para Meirelles existe um elemento interno que potencializa a seca no estado e região – a prática das barragens. “Você tem uma estiagem e para combater ela se fazem barragens para a irrigação, quando se faz isso, interrompe-se aquela água que desceria na bacia hidrográfica, através de um córrego. Então o córrego seca e não vai abastecer os rios”, detalha o professor da Uergs. 

Essa visão, no entanto, é contrastada por Cleber Alberto, que vê nos estudos de impacto ambiental e uso eficiente da água, com armazenamento do excedente dos meses de inverno, uma possível solução para o problema. Segundo ele, a irrigação e as barragens são um seguro para os produtores. “Temos que armazenar água quando ela está disponível, para usar quando ela não estiver”, afirma.

O cuidado ambiental e a análise do custo-benefício dos reservatórios para irrigação são destacados por Alberto. Outro ponto de atenção levantado por ele, é sobre a preservação e recuperação das matas ciliares em rios e córregos, que protegem o ambiente, retém nutrientes e evitam a poluição dos cursos d’água. Segundo o especialista da Unipampa, essas medidas podem evitar a perda de água e a redução do seu volume.

Sobre esse mesmo ponto, Dalbianco pondera que os reservatórios e a irrigação são essenciais para abastecer a população em épocas de estiagem, no entanto, práticas de perfuração de poços artesianos para abastecer pivôs de irrigação em lavouras podem agravar o problema da seca. Segundo estudos citados por ele, essa prática “tem reduzido banhados e áreas úmidas e isso é um indicador da altura do lençol freático”. 

O professor também Dalbianco esclarece que a saída para a seca não pode agravar ela, o que afeta principalmente famílias de pequenos e médios produtores. “Ao tentar resolver o problema de secas, temos contribuído para extrair água doce direto do lençol freático, o que aumenta o problema para outras famílias que dependem de água para beber”, explica o especialista.

As alternativas possíveis para a agricultura

foto colorida de campo de milho

Políticas de longo prazo são essenciais para o futuro da agricultura – Foto: Pexels

O planejamento das safras a nível de governo, a cooperação entre entes públicos, os investimentos em políticas de médio e longo prazo, são pontos destacados pelos três professores com relação ao combate da estiagem. Adaptar os calendários produtivos e aumentar a conservação e cuidado com o solo são outros elementos importantes.

Vinícius Dalbianco destaca o uso de camadas de proteção vegetal como uma forma de aumentar a retenção de água e a fertilidade do solo. “O solo exposto pode chegar a uma temperatura de até 60° no forte do verão, o mesmo solo em uma mesma região, com uma proteção vegetal, não chega a 30°”, explica o professor.

Rafael Meirelles afirma que o enfrentamento desta e de futuras estiagens na região passa por alterações no perfil da produção agrícola, com uma maior diversificação das culturas. “Temos que fazer um retorno para o melhoramento de sementes clássico, para cultivar variedades resistentes à seca”, acrescenta ele.

Por sua vez, Cleber Alberto cita o aumento dos estudos de impacto ambiental e o oferecimento de linhas de créditos para sistemas de irrigação como alternativas para a agricultura. O professor também ressalta a necessidade de “políticas públicas no sentido técnico, de obtenção de dados para aumentar a eficiência da irrigação”. A parceria entre pesquisadores e produtores é um dos caminhos para atingir esses objetivos.

O aumento de reservatórios e cisternas também é apontado como uma estratégia possível.  Dalbianco considera que o investimento em cisternas deve ser uma política pública tanto para o meio rural, como para o urbano. “Na cidade temos dois efeitos: um é para a pessoa lavar o carro, molhar o jardim e o outro é reduzir os transtornos quando se tem grandes índices de precipitações”, detalha o especialista. Segundo ele, essa prática ajuda a reservar melhor a água por mais tempo e com mais facilidade para o tratamento.

Outra importante política apontada pelo professor Dalbianco é a “intervenção nos processos técnicos produtivos para considerar os calendários de seca na forma e nos calendários de plantio”. O especialista afirma ser urgente transformar as práticas agrícolas em ações conservacionistas para melhor cuidar do solo. 

Todas essas medidas em conjunto podem colaborar não só colaborar para mitigar a estiagem, mas para melhor preparar agricultores, a economia e população para a recorrência do problema no futuro. “Não se combate a seca, você convive com ela”, destaca Vinícius Dalbianco.

Fonte: Rádio São Luiz

Por Micael dos Santos Olegário

Previsão indica tempo instável até domingo

Foto: Arquivo/Rádio São Luiz

Os principais portais de meteorologia indicam que o tempo deve permanecer instável até domingo, 15. As chuvas ocorrem de forma irregular, mas os volumes estimados são 45mm para hoje, 15mm para amanhã e 10mm para domingo.

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A sensação de abafamento diminui e a máxima não deve passar dos 30°. Na segunda-feira, 16, o tempo volta a ficar firme.

Fonte: Rádio São Luiz