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Exame de mormo pode deixar de ser obrigatório no Rio Grande do Sul

(Foto: Henrique Noronha/CRMV-RS)

Nos últimos dias ganhou força a notícia de que o estado pode deixar de exigir os testes de mormo para trânsito de equinos. A informação mais recente, divulgada pelo jornalista da RBS, Giovani Grizotti, dá conta de que a defesa sanitária deve realizar, em período ainda a ser definido, cerca de 5 mil testes nos animais para que possa ser definido se o estado está ou não livre da doença.

Conforme Franciele Menna Barreto, Supervisora Regional da 17ª Coordenadoria de Agricultura, estes testes serão feitos por médicos veterinários com referências em sanidade equina. Ela acrescenta que há um bom tempo não se registram novos casos, mas ressalta que existem aqueles com resultados positivos em que os animais não foram sacrificados. “Por ordem judicial, obtida pelos criadores, existem casos no Rio Grande do Sul de animais que não foram sacrificados”, explica.

A necessidade de sacrificar o animal, segundo ela, é em razão de a doença ser uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida para o ser humano, especialmente os tratadores que convivem diretamente. Trata-se de doença causada por uma bactéria que também se prolifera para outros equinos por meio do feno, arreios e até bebedouros. “Na fase inicial ela tem sintomas parecidos com o garrotilho, com o qual o criador está mais habituado. Tem uma sintomatologia respiratória. Depois, podem haver erupções cutâneas”, pontua.

Exames continuam obrigatórios

Franciele ressalta que enquanto não for realizado este inquérito continua como está. “É obrigatório o exame de mormo para o trânsito de equinos. O resultado negativo tem duração de 180 dias”, esclarece.

Fonte: Rádio São Luiz

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