Sem retornos positivos, judiciário continua em greve por tempo indeterminado

O Poder Judiciário chegou ao 24º dia de paralisação dos servidores e, até o momento. Isso se dá, porque o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul ainda não sinalizou que irá atender às reivindicações da classe. O representante do Sindicato dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul (SindjusRS), Paulo Primaz, explica que foi aberta uma mesa de conversações junto com a Administração do Tribunal, mas que, até o momento, os servidores não tiveram retornos positivos. Na última terça-feira, dia 15, um ato foi realizado em Porto Alegre, oportunidade em que, de acordo com o representante, mas de 2 mil pessoas participaram. “Apesar da mobilização, do ato, da mesa de conversações, muito pouco conseguimos, motivo pelo qual a greve continua”, destaca Paulo.

A pauta de reivindicações inclui evitar a votação e aprovação da PEC 93/2017, que versa a respeito da extinção dos cargos de Oficial Escrevente; a equiparação dos valores recebidos do auxílio-alimentação entre servidores e juízes gaúchos; o não corte dos dias paralisados de modo que não ocorram descontos na folha de pagamento; plano de cargos e aumento no auxílio condução.

Paulo reforça que a cada dia de greve ocorre o aumento na morosidade de processos, o que representa prejuízo para a população. A Comarca de São Luiz Gonzaga segue funcionamento com apenas 30% do seu efetivo, atendendo determinações legais. Até o momento não há indicações de quando a paralisação deve terminar.

Fonte: Róbson Gomes/Rádio São Luiz