Paralisação dos servidores do judiciário gaúcho completa 38 dias
(Foto: Vinícius Ribeiro/divulgação)
A Assembleia Legislativa do Estado rejeitou ontem (29), por 44 votos a 2, o Projeto de Lei 93 de 2019, que tratava sobre a extinção dos cargos de oficial escrevente. O projeto era alvo de crítica dos servidores e foi um dos estopins para a paralisação, que ocorre há 38 dias.
Conforme Paulo Primaz, representante do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário, ainda que tenha sido superado este ponto, os servidores vão manter a greve até que o Tribunal de Justiça do Estado (TJRS) abra a “mesa de negociações”. Entre as pautas estão descontos no contracheque, plano dos cargos e salários e a equiparação do auxílio-alimentação com os magistrados.
A partir de agora, segundo Paulo, se acentuam os prejuízos em virtude do represamento dos processos. Na sexta-feira, dia 1º, haverá uma assembleia geral do sindicato. A expectativa é que até lá o TJRS receba a categoria.
Paulo também destaca que a paralisação se mostra forte em todo o Estado, especialmente em São Luiz Gonzaga, e que o movimento tem respaldo da comunidade, de juízes, desembargadores, poder legislativo e moções de prefeitos de todas as comarcas.