RS investiga dois casos suspeitos de infecção por coronavírus
(Foto: divulgação)
A Secretaria da Saúde (SES), por meio do Centro Estadual de Vigilância (Cevs), investiga dois casos de possível infecção por coronavírus. Os dois casos foram notificados pelos municípios de Novo Hamburgo e Gravataí.
Outras quatro situações no Rio Grande do Sul já foram descartadas ou excluídas, em residentes nas cidades de São Leopoldo (dois casos) e Dois Irmãos (dois casos).
Em Novo Hamburgo, o caso suspeito é de a um homem de 54 anos que reside em Hong Kong, atendido durante estada na cidade. O segundo é uma mulher de 27 anos de Gravataí que esteve em viagem à China. Ambos apresentaram o quadro de febre atrelada a um sintoma respiratório (tosse ou dificuldade de respirar), mas sem a necessidade de internação hospitalar. Aos dois foi recomendado o isolamento domiciliar e as vigilâncias municipais e estadual mantêm monitoramento.
Os dois casos já estão em análise pelo Laboratório Central do Estado (Lacen) para o painel de vírus respiratórios, que inclui influenza, parainfluenza, adenovírus entre outros.
Em paralelo, amostras de secreção respiratória também foram encaminhadas para o laboratório de referência para análise do coronavírus, a Fiocruz no Rio de Janeiro.
Hoje, é considerado como suspeito a pessoa que, nos últimos 14 dias, tenha viajou à China e que venha a apresentar febre acompanhada de algum sintoma respiratório (tosse ou dificuldade para respirar) ou quem que tenha tido contato com um caso suspeito e também acabou apresentando esse quadro clínico.
A população e os profissionais de saúde do RS podem entrar em contato para esclarecimentos de dúvidas e notificações por meio do telefone 150 do Disque Vigilância, ou e-mail [email protected].
Brasil e mundo
No Brasil, são nove o número de casos suspeitos em investigação. Outros 33 já foram descartados ou excluídos. Desde o final de dezembro, mais de 7,7 mil casos já foram registrados na China, com 170 óbitos entre eles. Fora da China, foram confirmados 82 casos em 18 países.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) passou, nesta quinta-feira (30/1), a considerar a situação como uma emergência de saúde pública de importância global.