Supervisor Regional Agropecuário avalia que embargo temporário à carne bovina brasileira não deve durar muito tempo

(Divulgação)

O supervisor regional agropecuário, Paulo Henrique Ferronato, avaliou que o embargo à carne brasileira, que é protocolar a partir do diagnóstico de casos da Encefalopatia Espongiforme Bovina, conhecida como “mal da vaca louca”, não deve durar muito tempo. No entendimento do profissional, por se tratar de caso atípico, a exportação deverá ser retomada em breve. A China, principal exportadora, “tem pressa”.

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Os casos atípicos, que são aqueles que são desenvolvidos naturalmente pelo animal, geralmente por conta da idade avançada, são diferentes dos casos típicos, que foram registrados na Europa anos atrás e que se originavam a partir do momento em que os bovinos ingeriam produtos de origem animal. Os casos no Brasil foram em Minas Gerais e no Mato Grosso e são, como citado anteriormente, atípicos.

A interrupção na exportação se dá “como protecionismo”. “É como uma garantia que o Ministério da Agricultura dá dizendo que está monitorando”, explica Paulo. Caso o embargo se estenda é possível que o preço da carne no mercado interno diminua.

O supervisor complementa que o principal problema da doença é ela entrar na “linha de abate” e dar início aos casos típicos, como os registrados nos anos de 1980, 1990. A doença pode ser transmitida para humanos.

Fonte: Rádio São Luiz