Vereadora Ana Barros fala sobre a demora nas filas para cirurgias eletivas e consultas

Vereadora Ana Barros (PT). (Foto: Kelvin Morais/Rádio São Luiz)

São Luiz Gonzaga – A vereadora Ana Barros, em manifestação sobre sua viagem a Brasília para participar da Marcha dos Vereadores, destacou que o período foi uma oportunidade para “discutir projetos e somar forças para as lutas de toda a população”. Um dos pontos que chamou a atenção, segundo ela, foi uma palestra sobre governança, onde foram destacados os reflexos do planejamento na gestão. “Saber o que se pretende quando assume uma administração […], conhecer o orçamento, desafios, principais projetos, é importante para não ficar sem rumo”, comentou.

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Ana disse que é preciso retornar a Brasília com a comissão especial pluripartidária para seguir lutando pela UTI no Hospital São Luiz Gonzaga. Ela lembrou que estão nos cofres da casa de saúde R$ 2 milhões destinados pelo deputado Paulo Pimenta e ano que vem estarão mais R$ 500 mil do deputado Valdeci. Ana entende que é necessária uma mobilização regional para que o objetivo possa ser alcançado, tal como foi na soma de esforços para a destinação destas emendas.

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Ainda na área da saúde, Ana comentou a demora nas filas para cirurgias eletivas e consultas, entre as quais a de dermatologistas. Autora da lei que fixa o prazo máximo de 30 dias para que pessoas diagnosticadas com câncer sejam atendidas, a vereadora mostra preocupação com o momento atual por conta do represamento de demandas.

“O estado suspendeu até consultas agendadas. Tivemos a covid-19, todo o olhar estava para ela e estava correto, mas agora é preciso absorver essa demanda para evitar o agravamento, mais custos, tratamentos mais dolorosos e até riscos aos pacientes”, disse.

A vereadora concluiu falando sobre a CPI do Congresso. “Estão descobrindo tamanho ato de corrupção que foi montado por gabinetes paralelos, envolvendo a família do presidente, numa coisa central e importante que era a vacina. Muitas vezes fomos acusados que éramos contra a economia por causa do distanciamento. Não. Nós erámos a favor da vida e vacina. O Brasil poderia ter iniciado a vacina em dezembro. Ficou se enrolando em propina, corrupção das autoridades máximas […] o kit covid foi uma farsa articulada para ganhar dinheiro nas costas de recurso público. São famílias destruídas por incompetência e corrupção”, disse.

Fonte: Rádio São Luiz