Brigada Militar apreende quase duas toneladas de peixes pescados durante o período de defeso
O período de defeso ou piracema é o movimento que os cardumes fazem contra a correnteza, nadando rio acima, para alcançar as nascentes e as cabeceiras dos rios para desova de ovos. É um período muito importante de reprodução das espécies de peixes e que deve ser respeitado
São Nicolau – A guarnição da Operação Hórus, durante patrulhamento na área de fronteira com a República da Argentina (Santo Izidro/São Nicolau-RS), recebeu informações de que um indivíduo estaria comercializando pescados proveniente de pescas em período de defeso, inclusive espécies que devem ser preservadas (Dourado) e outros (Piava e Grumatã) em tamanhos inferiores ao permitido. De posse das informações colhidas, foi feito contato com o mesmo, o qual afirmou ter em depósito uma grande quantidade de peixes. De pronto apresentou o local de armazenamento. Diante disso, foi comunicado o Pelotão Ambiental de São Luiz Gonzaga que compareceu ao local para devidas providências legais, bem como a condução do acusado até a Delegacia de Polícia de São Nicolau.
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O período de defeso ou piracema é o movimento que os cardumes fazem contra a correnteza, nadando rio acima, para alcançar as nascentes e as cabeceiras dos rios para desova de ovos. É um período muito importante de reprodução das espécies de peixes e que deve ser respeitado. Por esse motivo, a pesca durante o período de piracema é extremamente proibida.
De acordo com a lei federal de proteção do meio ambiente, é proibido, durante a piracema, a captura, o transporte e o armazenamento de espécies nativas de peixes. Um dos motivos para a proibição da pesca durante a piracema é a grande concentração de peixes subindo juntos os rios. Quando eles estão em cardumes, se tornam presas fáceis de pesca.
De acordo com informações colhidas preliminarmente para o desencadeamento da operação, diversos pescadores do local estariam realizando a chamada prática de “arrastão”, por isso inúmeros peixes de tamanho pequeno foram apreendidos, pois são pegos nas redes e não são devolvidos ao rio.
No total, foram apreendidos 1.970 quilos de peixe que foram doados às entidades de caridade.
Fonte: Assessoria de Comunicação do 14º BPM