Rodrigo Veleda e José Luiz explicam os motivos do posicionamento contrário à assinatura do aditivo com a Corsan

(Foto: Kelvin Morais/Rádio São Luiz)

O vereador José Luiz Terra Vieira e o presidente do Partido dos Trabalhadores de São Luiz Gonzaga, Rodrigo Veleda, estiveram no programa Olho Vivo desta quinta-feira, 31, para explicar os motivos de o partido ter se posicionado contra a assinatura do aditivo com a Corsan da forma como está. José Luiz iniciou lembrando que os deputados de seu partido votaram contra a privatização da estatal, algo que acabou aprovado pelos demais deputados e que agora, conforme Veleda, está em andamento pelo governador Eduardo Leite.

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Após essa recapitulação, Veleda iniciou sua fala explicando que a titularidade do fornecimento de água e esgoto é do município, cabendo a ele decidir se prestará o serviço diretamente ou delegará para outro. Em São Luiz Gonzaga, a grande maioria da área urbana tem o serviço prestado pela Corsan, enquanto alguns bairros possuem o serviço ofertado pelo município.

Veleda explica que “em momento algum o partido será contra a universalização, pois se trata de um direito do cidadão ter água e esgoto tratado”. Ele ainda pontuou que se as áreas que são abastecidas pelo município não são devidamente tratadas “é por incompetência do governo”. O presidente do Partido do Trabalhadores acrescentou que seu plano de governo previa a universalização, ou seja, o mesmo tratamento de água e esgoto para todos, mas também previa o subsídio para famílias de baixa renda.

O alerta feito por Veleda é que é preciso inserir neste contrato uma cláusula que expresse que, em caso de venda da Corsan – algo que está em tramitação pelo governo – o serviço retorne imediatamente para o município. Ele afirma que isso não consta no documento e critica a urgência da discussão, alegando que o regimento interno da Câmara prevê que temas desta natureza sejam discutidos em audiência pública.

Veleda também pediu “sensibilidade” do presidente da Câmara e afirmou que “não há uma linha” justificando a urgência com que o tema está sendo tratado. “Isso é vergonhoso”, afirmou.

Por Kelvin Morais

Fonte: Rádio São Luiz