Candidatos de oposição do CTG Galpão de Estância falam sobre o adiamento das eleições
Os candidatos a patrão e 2º capataz da chapa de oposição do CTG Galpão de Estância, Magno de Melo Guimarães e Rodrigo Antunes Gomes, falaram nesta quinta-feira, 08, sobre os motivos do pedido de liminar que resultou no adiamento da eleição da patronagem e conselho de vaqueanos da entidade, na última segunda-feira, 05.
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Eles iniciaram agradecendo aqueles que foram participar e pedindo desculpas pelo ocorrido, mas salientando “que foi necessário”. O acionamento da justiça só teria ocorrido, segundo ambos, após esgotadas as tentativas de diálogo com a chapa atual.
Entre as demandas estava o pedido para que uma das integrantes da comissão eleitoral, a qual faz parte da chapa de situação, fosse substituída. Também o pedido para a correção da lista de associados aptos a votar, pois eles haviam constatado a ausência de vários nomes, inclusive de sócios remidos e de ex-patrões. Outra solicitação foi para a instalação de mais urnas para que o voto pudesse ser exercido. No entendimento da chapa de oposição, não era razoável que houvesse apenas uma urna para mais de 300 votantes, principalmente pela demora que isso ocasionaria, prejudicando o eleitor mais idoso.
A liminar judicial deferiu estes pedidos, determinando a instalação de uma nova comissão eleitoral e solicitando que a lista de votantes fosse corrigida e apresentada em um prazo de dez dias. Já a apreciação das contas, que era uma das pautas da assembleia, foi mantida e acabou reprovada pelos presentes.
Sobre este último assunto, Rodrigo disse que foi a primeira vez na história que um patrão teve as contas reprovadas pelo quadro social. A situação, por outro lado, disse que um curto-circuito em um ventilador teria feito com que vários associados que votariam pela aprovação deixassem o local com antecedência.
Por conta dos trâmites que agora envolvem a justiça, ainda não há nova data para que o pleito ocorra.
Fonte: Rádio São Luiz