Presidente da Coopatrigo destaca a canola como cultura promissora na safra de inverno

Foto: Arquivo/Rádio São Luiz

O presidente da Coopatrigo, Paulo Pires, falou nesta quarta-feira, 19, sobre a chegada da safra de inverno. É um momento em que os produtores rurais estão buscando opções viáveis para garantir uma boa colheita e lucratividade.

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Nesse sentido, o presidente informou que a canola tem se destacado como uma cultura promissora.  As informações divulgadas é de que ela tem se mostrado uma opção interessante para os produtores, pois a viabilidade econômica da cultura é muito grande, principalmente após o sucesso da safra anterior, onde muitos produtores colheram mais do que imaginavam.

No programa de plantio da área da Coopatrigo, por exemplo, foram destinados 13 mil hectares para a cultura da canola. Isso demonstra que os produtores têm apostado na cultura como forma de garantir a rentabilidade.

Paulo Pires ressaltou, no entanto, que é importante lembrar que a agricultura é uma atividade que envolve riscos, por isso, é sempre importante contar com um seguro agrícola para garantir a proteção em caso de imprevistos.

Trigo

Já em relação à cultura do trigo, os preços têm sido um desafio para os produtores. A instabilidade no mercado internacional, devido ao conflito entre Rússia e Ucrânia, impactou diretamente nos preços da cultura, que chegou a ultrapassar os R$ 100,00. Posteriormente, houve uma redução significativa devido à grande safra na Rússia, que colheu 10 vezes mais do que o Brasil. “A conta é mais justa, mas confiamos na produtividade para ter bom resultado”, destacou Paulo Pires.

Soja

Sobre a cultura da soja, Paulo Pires disse que tem sido um desafio para os produtores. No ano passado, a colheita média foi de 26 sacas por hectare, sendo que em alguns locais, como na região da Coopatrigo, os resultados foram ainda piores. A seca e a falta de umidade são dos principais fatores que tem impactado a produtividade da cultura.

Para este ano, as previsões indicam uma quebra de 50% na média de colheita de soja no estado, o que é uma situação bastante preocupante para os produtores. Em algumas regiões, como aqui nas Missões, a quebra pode chegar a 70%. “Com duas estiagens uma atrás da outra isso é muito preocupante”, pontuou.

Paulo Pires encerrou avaliando que “mesmo diante dos desafios, os produtores precisam manter a confiança na atividade agrícola, que já trouxe resultados extraordinários no passado recente”.

Fonte: Rádio São Luiz