Vereador João Iuri fala sobre o andamento dos trabalhos da Comissão Especial HSLG
O presidente da Comissão Especial Temporária Hospital São Luiz Gonzaga, vereador João Iuri de Oliveira (PSD), falou nesta segunda-feira, 15, sobre os passos percorridos até o momento dentro deste grupo de trabalho que está debruçado sobre os assuntos da casa de saúde.
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Até o momento, foram quatro reuniões, a primeira com foco em nortear o trabalho, a segunda foi a tentativa de ouvir as pessoas que fizeram denúncias (essas pessoas, no entanto, ou não foram localizadas ou não deram retorno), a terceira reunião foi com a Secretaria de Saúde e a quarta com a equipe do Hospital São Luiz Gonzaga. A próxima pessoa a ser ouvida será o diretor dos plantões, médico Luis Grings.
João comentou que o não comparecimento das pessoas que fizeram denúncias gerou certa frustração, pois interfere até na forma de conduzir as abordagens aos responsáveis, mas que o trabalho segue debruçado nas questões principais, com foco nas reclamações de mau atendimento e na parte financeira.
O presidente da Comissão também comentou que pelo que se ouviu até o momento, não está havendo concordância entre a Secretaria de Saúde e o Hospital. Segundo João Iuri, a prefeitura e a Secretaria de Saúde deverão ser chamadas para que ocorra um alinhamento. O objetivo da Câmara é, ao final dos trabalhos, oferecer um relatório com sugestões para melhorar o atendimento no Hospital.
Sobre a questão financeira, João destacou que vai pedir parecer técnico sobre as ações adotadas e informadas pelo Hospital no intuito de saber se a condução está sendo de forma correta. Ele também informou que a Assessoria Jurídica do Hospital se colocou à disposição para a realização de uma auditoria externa, algo que será discutido pelos demais vereadores, mas que é visto com bons olhos, “pois só um profissional da contabilidade poderia destrinchar, porque é um trabalho muito técnico”.
Das solicitações feitas, a que não foi atendida na integralidade pelo Hospital diz respeito aos nomes e salários de todos os funcionários da casa de saúde. O estabelecimento alegou que poderia, inclusive, sofrer sanções da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) caso fornecesse essas informações. João entende que esses dados são importantes, até para a defesa do Hospital, no intuito de refutar os comentários de que haveria cargos com salários exorbitantes. Ele pontuou que também deverá pedir uma orientação jurídica sobre a alegação do Hospital.
Por fim, o presidente da Comissão destacou que o prazo final para o relatório é de 90 dias, que não se passaram nem 30, e reforçou que o objetivo é fiscalizar e fornecer uma documentação com orientações que melhorem o atendimento. Ele acrescentou que a ouvidoria segue à disposição para toda a comunidade.
Fonte: Rádio São Luiz