Prefeito explica ausência de recursos da venda da Corsan para São Luiz Gonzaga e aborda questões do Marco Regulatório do Saneamento

Exemplo de Estação de Tratamento em Santa Rosa. Foto: Divulgação/Corsan

O prefeito Sidney Brondani esclareceu o motivo pelo qual o município de São Luiz Gonzaga não foi contemplado com recursos provenientes da venda da Corsan para a Agea. Segundo o chefe do executivo, os recursos foram destinados apenas aos 50 municípios que assinaram um aditivo ao contrato com a Corsan, estendendo-o de 2043 para 2063. Na região, somente São Borja fez parte do grupo que firmou o aditivo no ano passado, antes da venda.

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A informação extraoficial é que a Agea, agora detentora das ações, pretende propor um aditivo semelhante aos outros municípios que não assinaram naquela ocasião, estendendo o contrato assim como os demais. Vale destacar que o contrato da Corsan envolvia 317 municípios no estado.

Uma questão importante levantada pelo prefeito é a necessidade de cumprir as diretrizes do Marco Regulatório do Saneamento. Até o ano de 2033, é exigido que 90% do esgoto e 99% da água da área urbana dos municípios sejam devidamente tratados. O Ministério Público estará atento ao cumprimento dessas metas.

O prefeito enfatizou que toda a área urbana do município será incluída no processo do Marco Regulatório do Saneamento.

Sobre a questão dos buracos nas ruas da cidade, decorrentes das obras para a instalação dos tubos do sistema de esgotamento, Brondani afirmou que a empresa responsável pela execução das obras deve refazer todas as pavimentações afetadas. Caso isso não seja cumprido, a prefeitura tem dispositivos legais para cobrar a responsável.

O prefeito ainda garantiu o compromisso de discutir todas as propostas e decisões de forma transparente com a comunidade. Além disso, destacou que os municípios da região estão adotando a mesma postura de analisar as propostas em conjunto, garantindo uma abordagem e negociação em bloco.

Fonte: Rádio São Luiz