Dezembro Vermelho: Equipe de saúde faz orientações sobre prevenção e cuidados com o HIV

Equipe da saúde destacou informações importantes para prevenção do HIV – Foto: Rádio São Luiz

A enfermeira Simone Wunsch e os médicos Sérgio David Jaskulski Filho e Hemerson Issler, concederam entrevista à Rádio São Luiz – FM 100.9, na manhã desta sexta-feira, 1° de dezembro, para falar sobre a campanha do “Dezembro Vermelho” e sobre o Dia Internacional de Combate à AIDS. O objetivo principal da campanha e da data, celebrada em 1° de dezembro, é conscientizar a população sobre a prevenção e os cuidados necessários na luta contra a AIDS.

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Na entrevista, Simone Wunsch comentou sobre o tema do dezembro vermelho deste ano: “Comunidades Liderando”. A enfermeira lembra, ao citar dados do Boletim Epidemiológico HIV, que 11 mil brasileiros morreram de AIDS em 2022, sendo registradas 30 mortes diárias por conta da doença. “A comunidade é nossa linha de frente na resposta à essa epidemia, portanto, a sociedade tem um papel fundamental para empoderar e melhorar a situação de grupos mais vulneráveis”, aponta Simone. Segundo ela, entre os grupos de risco estão, principalmente, jovens entre 15 a 24 anos de idade.

Hemerson Issler destacou que a prevenção é o principal foco de trabalho das equipes de saúde. “Queremos trabalhar com o tratamento e estreitar a relação da população com a saúde da família”, explicou o médico. Segundo Hemerson, o diagnóstico no período inicial da doença é um dos pontos chave para a recuperação, “o problema está quando não conseguimos alcançar os pacientes, com quadros patológicos”, acrescenta. O médico também explica que a testagem gratuita é feita nos ESFs do município, com resultado em cerca de 15 minutos.

Na visão de Sérgio David Jaskulki, as informações sobre o HIV são muito importantes para combater estigmas e conscientizar as pessoas sobre a necessidade de prevenção e testagem. “A educação sexual é o que vai trazer uma solução para essa nova geração afetada pelo HIV”, afirma Sérgio. Ele explicou a dificuldade de identificação da doença, que pode demorar até atingir a fase mais grave, que é a AIDS. O médico também salienta que é possível conviver de forma saudável com a doença a partir do pré-tratamento e do acompanhamento junto as equipes de saúde.

Por fim, Simone Wunsh destacou o trabalho desenvolvido com os pacientes nas Unidades Básicas de Saúde, com apoio psicossocial, além da possibilidade das pessoas buscarem informações on-line através da KEFI, inteligência artificial desenvolvida pela Unicef e o Unaids. “O mundo pode acabar com a AIDS com as comunidades liderando”, finalizou a enfermeira.

Fonte: Rádio São Luiz