Comissão nega interferência nas questões e resultado do concurso público de Bossoroca

Comissão disse ter documentos para provar lisura de suas ações – Foto: Rádio São Luiz

Os membros da comissão responsável pelo concurso público n°01/2023 de Bossoroca negou qualquer interferência no certame. Em entrevista na manhã desta segunda-feira, 8 de abril, o assessor jurídico do município, Heleno Andrade de Matos e o procurador Fernando Heck, prestaram esclarecimentos sobre a suspensão do concurso após pedido do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). Também estiveram presentes as agentes administrativas Sabrina Vaz Moreira e Pâmela Olin.

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Segundo o assessor jurídico, a comissão agiu de forma transparente em todos os seus atos e nunca teve intenção de beneficiar nenhum candidato. Heleno se disse surpreso com a postura da empresa Legalle, contratada para realizada a prova e responsável pela denúncia ao MPRS. “Desde o início do serviço tivemos problemas, principalmente com relação a prazos”, relatou o assessor, que mencionou o envio de documentos fora do prazo e com erros pela empresa.

Heleno também negou que teria sido feita a anulação de uma questão pela comissão. De acordo com ele, a decisão de anular foi tomada pela empresa e, mesmo assim, a lista de classificados não foi afetada. Conforme o assessor, a postura da empresa teria levado a interpretação da interferência pelo Ministério Público.

Sabrina Vaz Moreira ressaltou que a alteração do resultado da questão não alteraria a ordem do primeiro lugar. Ela pediu a compreensão da comunidade para que não julgue sem antes ouvir o lado da comissão. Assim como a agente, o procurador Fernando também mencionou a existência de documentos que mostram a transparência nas ações da comissão.

Segundo o procurador, assim que a situação for esclarecida, o concurso vai ter seguimento. “Os candidatos podem ficar tranquilos. Temos total interesse que esse caso seja resolvido o mais breve possível, até porque se trata de um cargo que a prefeitura tem emergência”, acrescentou Fernando Heck.

Heleno também disse que a comissão não sabia o nome do candidato que teria enviado o recurso. Ele enfatizou também que o candidato em questão não possui cargo em comissão na administrativo, sendo servidor efetivo do município.

Questionado sobre a participação dos vereadores na comissão, Fernando disse que a falta de atenção aos prazos de envio de documentos inviabilizou a realização de reuniões com os supervisores do concurso, por isso, as deliberações se davam através de grupo on-line com a participação dos vereadores. Segundo o procurador, esse problema nos horários terá de ser explicado pela empresa.

A entrevista na íntegra está disponível no Facebook da Rádio São Luiz.

Fonte: Rádio São Luiz