Secretária de Saúde e Diretor Técnico do HSLG foram ouvidos pela CPI nesta quinta-feira

CPI é formada pelos vereadores Valmir Silveira, Cláudio Pereira, Ana Barros, Rose Grings e Misael Porto. Foto: Emerson Scheis/Arquivo/Assessoria de Imprensa

Foi realizada na manhã desta quinta-feira, 11, mais uma oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito do Hospital São Luiz Gonzaga. Foram ouvidos a secretária de Saúde, Clari Ramborger, e o diretor técnico, Fernando Cavalheiro.

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Os depoimentos duraram aproximadamente uma hora cada. A primeira a ser ouvida foi a secretária Clari, a qual respondeu a questões sobre a responsabilidade da intervenção no hospital, o papel da Secretaria de Saúde diante dessa intervenção e também questões relativas aos procedimentos adotados com a paciente gestante que acabou perdendo a filha.

Clari também falou sobre a rede básica de saúde e como funciona o atendimento nas ESFs. Ela observou, por exemplo, que as unidades, por força de lei, precisam ter atendimentos dos grupos prioritários, como o de diabéticos, sendo que essas demandas ocupam as agendas dos médicos e reduzem os dias disponíveis para consultas. Ela esclareceu que os grupos são importantes e necessários, mas decidiu comentar sobre o assunto para justificar o fato de também haver reclamações sobre o número de consultas disponíveis nas unidades básicas.

O diretor técnico, doutor Fernando Cavalheiro, que tem longa trajetória na casa de saúde, também foi ouvido. Ele iniciou respondendo questões sobre a atribuição do seu cargo, escalas médicas, critérios para seleção do corpo técnico, medidas adotadas a partir do fato ocorrido no dia 12 de março e demais questões que permeiam a área administrativa.

Ao longo do depoimento, o médico fez considerações sobre a necessidade de desafogar a emergência, pois segundo ele este é o grande motivo das reclamações. Uma de suas sugestões foi a criação de uma UPA em São Luiz Gonzaga. Ele também respondeu que, na sua opinião, a maneira de evitar que casos como o que gerou essa CPI se repitam, será necessário aumentar o número de médicos. O corpo clínico hoje, para uma cidade do tamanho de São Luiz Gonzaga, que também atende a região, segundo ele, deveria ser dobrado.

As oitivas desta quinta-feira, 11, marcaram o terceiro encontro de depoentes. Na próxima semana, deverão ser ouvidos funcionários do hospital que atenderam a paciente.

Fonte: Rádio São Luiz