Um mês após a morte de recém-nascida em São Luiz Gonzaga, investigações prosseguem

Inquérito policial é conduzido pela delegada Tanea Bratz, da Delegacia de Proteção a Grupos Vulneráveis. Foto: Alcides Figueiredo/Rádio São Luiz

A morte de uma recém-nascida no Hospital São Luiz Gonzaga completa um mês nesta sexta-feira, 12. Atualmente, duas investigações sobre o caso estão em andamento, buscando esclarecer se houve negligência no atendimento da gestante.

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A primeira foi instaurada pela Polícia Civil, após a família registrar um boletim de ocorrência logo após o ocorrido. A segunda foi instaurada no dia 18 de março, com a aprovação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de Vereadores.

Inicialmente, a previsão da delegada Tanea Bratz, titular da Delegacia de Proteção a Grupos Vulneráveis (DPPGV) de São Luiz Gonzaga, era concluir o inquérito em 30 dias. Contudo, esse prazo foi prorrogado, pois o inquérito ainda está na fase de depoimentos. Além disso, a necropsia realizada em Ijuí foi inconclusiva, ou seja, não respondeu a todos os questionamentos levantados pela autoridade policial. Por esse motivo, outra perícia foi solicitada ao Instituto Médico Legal (IML) de Porto Alegre para análise de todo o elemento probatório.

A CPI segue com o andamento das oitivas. Até o momento, foram ouvidos o prefeito Sindey Brondani, o interventor do hospital Jeferson Gomes de Oliveira, o diretor clínico doutor Luís Grings, os pais da recém-nascida, o diretor técnico doutor Fernando Cavalheiro e a secretária de Saúde Clari Ramborger. Ainda deverão ser ouvidos funcionários do hospital que atuaram no atendimento da mulher. A CPI deve ser concluída em 120 dias, podendo ser prorrogada por mais 60 a contar da data de instalação.

Fonte: Rádio São Luiz