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“A corrida é muito mais que um esporte”: atleta Gustavo Nunes quer representar Garruchos nos pódios

Atleta já participou de competições em diferentes cidades, como São Paulo – Foto: Arquivo Pessoal

Para Gustavo Nunes, 36 anos, a corrida começou como uma forma de escape e de recuperar sua saúde mental. Eletricista em Garruchos, o atleta amador começou no esporte em 2016 e, atualmente, já participou de seis maratonas, 14 meias-maratonas e diversas rústicas. Recentemente, ele e sua equipe conquistaram o segundo lugar entre os 85 quartetos que participaram da Travessia Torres-Tramandaí (TTT) 2025.

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Em entrevista ao programa Olho Vivo, Gustavo relata que resolveu calçar um tênis e correr logo após ele e a esposa, Patrícia Moraes Nunes, perderem a filha. “Foi o momento que eu tive que achar algum escape na minha vida para poder sustentar a base da família”, conta.

Inicialmente, a atividade era só um passatempo até que, em 2021, ele passou a ser treinado pelo professor Lázaro Pereira Velásquez e passou a fazer parte da GoFit Assessoria Esportiva. “Eu saí de uma cidade humilde, mas com coração enorme, e pude estar no pódio levantando um troféu, representando Garruchos”, descreve o atleta. 

De acordo com Gustavo, um dos seus principais objetivos é mostrar para outras pessoas o papel que a corrida e outros esportes podem ter no bem-estar e na qualidade de vida. “Nenhum atleta de nível alto começou correndo cinco, dez ou 15 quilômetros. Ele saiu correndo 100 metros”, frisa, ao destacar a possibilidade de pessoas com diferentes condições e características praticarem o esporte.

Gustavo e seus companheiros (de azul) no pódio da TTT – Foto: Arquivo Pessoal

Rotina de treinos

Como eletricista, Gustavo precisou se adaptar para treinar. Por isso, os horários em que consegue se preparar para as competições são entre às 5h e às 7h da manhã, e depois das 19h. Ele divide essa rotina e o seu tempo com a família,  a esposa e sua outra filha, Maria Valentina Moraes Nunes.

Sobre a preparação para participar da Travessia Torres-Tramandaí, Gustavo relata que foi um desafio diferente, por se tratar de uma competição em que os atletas correm na areia. “Mas a preparação mesmo é muito mais mental do que corpo. Poque é uma dificuldade muito grande e tem muitos terrenos”, complementa.

Para a sequência da carreira, Gustavo já tem no cronograma uma rústica de 10km em Santa Maria no dia 18 de fevereiro. Depois disso, ele vai correr outra maratona no dia 27 de abril, em Porto Alegre

Além disso, um dos seus sonhos é participar de uma competição na Argentina nesse ano. “O diferente da corrida que você não corre com outro atleta. Você corre contra si mesmo”, destaca o atleta de Garruchos.

Fonte: Rádio São Luiz

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