Segurança

Ministério Público denuncia homem por feminicídio em São Luiz Gonzaga

Foto: Freepik/Ilustrativa

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) formalizou nesta segunda-feira, 20 de outubro, a denúncia de feminicídio contra o homem que matou a companheira em São Luiz Gonzaga. A denúncia foi assinada pelo promotor de Justiça Henrique Maciel Knipp. O crime ocorreu em contexto de violência doméstica e familiar, no dia 4 de outubro, na residência do casal.

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Segundo a denúncia do MPRS, o crime foi motivado por razões de condição do sexo feminino, envolvendo menosprezo e discriminação à condição de mulher. O denunciado agiu movido por sentimento de posse e intolerância à autonomia da companheira, com quem mantinha relacionamento há mais de 15 anos e tinha uma filha adolescente.

O promotor apontou também a evidência de motivação fútil para o crime, supostamente pela incapacidade do agressor em aceitar a negativa da vítima em acompanhá-lo a uma festa, após já terem saído de outro evento festivo: “a reação desproporcional do denunciado revela um padrão de controle e dominação incompatível com a dignidade feminina”, escreveu Henrique Maciel Knipp.

Após discussão iniciada na volta do evento, o homem perseguiu e agrediu a companheira. Depois, ele efetuou um disparo de arma de fogo a curta distância que causou a morte da companheira. O crime foi cometido mediante traição, já que a vítima, em ambiente doméstico e íntimo, não tinha qualquer razão para crer que seria morta por seu companheiro. Também foi praticado com recurso que dificultou a defesa da vítima, que não teve chance de reagir ou escapar.

Além do feminicídio, o homem foi denunciado por posse ilegal de arma de fogo. Na denúncia apresentada à Justiça, o promotor Henrique Knipp também solicitou o pagamento de indenização mínima de R$ 100 mil à família da vítima pelos danos causados.

Fonte: Rádio São Luiz com informações do MPRS

Expo São Luiz 2025 terá videomonitoramento aprimorado e integração de forças de segurança

Foto: Evelise Oliveira/Rádio São Luiz

A Expo São Luiz 2025 terá um planejamento de segurança especial para os dias da feira, com vigilantes contratados, videomonitoramento e controle de acesso ao Parque do Sindicato Rural. Em entrevista ao programa Olho Vivo desta segunda-feira, 22 de setembro, o major Eduardo dos Santos Brum, comandante do 14° BPM da Brigada Militar, explicou os detalhes sobre a segurança do evento que acontece de 1° a 5 de outubro.

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Uma das novidades na segurança da Expo São Luiz será a integração entre as forças de segurança em um único espaço, com presença das policias civil, penal e militar, além do Corpo de Bombeiros e dos serviços de saúde. Segundo o major e membro da comissão de segurança do evento, isso facilita a resposta diante de situações de emergência.

Brum ressaltou o reforço do patrulhamento na Arena de Shows que deve reunir o maior público, com cerca de 35 policiais e vigilantes nos horários de maior movimento. “Sensivelmente, nos temos a arena de shows e os portões de entrada, porque é onde conseguimos fazer o filtro do que pode gerar problema”, explicou. Outra novidade é o aprimoramento do sistema de videomonitoramento, com cerca de 50 câmeras espalhadas pelo parque.

O major também explicou as estratégias de controle de acesso, com portões específicos para pedestres e veículos, além da regulação do trânsito nas imediações do parque. “Teremos vigilantes escalados para fazer revistas por amostragem para se identificar qualquer produto proibido de entrada”, complementou.

Confira a entrevista na íntegra no Facebook da Rádio São Luiz.

Fonte: Rádio São Luiz

Delegado Heleno dos Santos assume a direção da Dicrab e anuncia intensificação no combate a crimes rurais

 

Foto: Polícia Civil

O delegado Heleno dos Santos tomou posse como diretor da Divisão de Repressão aos Crimes Rurais e de Abigeato (Dicrab) em cerimônia realizada no dia 5 de setembro 2025, durante a Expointer, na sede da Federacite. O ato contou com a presença de autoridades estaduais, entre elas o secretário adjunto da Segurança Pública, Mário Ikeda, o chefe de Polícia, Heraldo Chaves Guerreiro, a subchefe de Polícia, Adriana Regina da Costa, e o diretor do Departamento de Polícia do Interior, Cléber dos Santos Lima.

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Em seu pronunciamento, Heleno relembrou a origem das forças especializadas criadas em 2016 e destacou que a instalação da Dicrab representa a consolidação desse trabalho. Segundo ele, o compromisso da nova gestão é aprimorar a eficiência das Delegacias de Repressão aos Crimes Rurais (Decrabs) e manter como prioridade a proteção do produtor rural. A divisão, criada oficialmente em agosto de 2024, está vinculada ao Departamento de Polícia do Interior e já coordena cinco delegacias no estado, com previsão de novas unidades em Santo Antônio da Patrulha, Vacaria e Santa Maria.

A Divisão de Repressão aos Crimes Rurais e de Abigeato (Dicrab) foi criada em 19 de agosto de 2024, por meio do Decreto nº 57.754, como órgão vinculado ao Departamento de Polícia do Interior (DPI). Sua função é coordenar, operacionalizar e fiscalizar as atividades das Delegacias de Polícia Especializadas na Repressão aos Crimes Rurais e de Abigeato (Decrabs) no Rio Grande do Sul.

O foco da atuação da Dicrab está em crimes cometidos no meio rural, incluindo abigeato, falsificação de sementes e defensivos agrícolas, pirataria, desvios de fertilizantes, comércio ilegal de insumos agrícolas, entre outros delitos que impactam diretamente a produção agropecuária e a economia regional.

Atualmente, a estrutura da divisão contempla cinco Decrabs instaladas nos municípios de Bagé, Alegrete, Camaquã, Cruz Alta e Santo Ângelo. A previsão é de expansão nos próximos meses, com a instalação de uma nova unidade em Santo Antônio da Patrulha e, posteriormente, em Vacaria e Santa Maria, ampliando a rede de combate à criminalidade rural.

O delegado Heleno dos Santos é o atual diretor da Dicrab. Formado em Direito pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) em 2003, possui trajetória diversificada no serviço público.

Antes de ingressar na Polícia Civil, atuou como militar do Exército Brasileiro e como servidor do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, exercendo as funções de oficial ajudante, assessor de juiz e oficial escrevente.

Em 2010, ingressou na Polícia Civil do RS, assumindo a titularidade da Delegacia de Polícia de Santo Ângelo. Desde então, atuou em diferentes unidades do interior do estado, como Guarani das Missões, Porto Xavier e na Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de São Luiz Gonzaga.

Atualmente, além da direção da Dicrab, Heleno dos Santos exerce a função de coordenador estadual da Operação Protetor das Divisas e Fronteiras, ação vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública no âmbito da Polícia Civil do Rio Grande do Sul.

Antes de assumir formalmente o cargo, o delegado participou da Operação Sementes Segura 2, considerada a maior já realizada no Brasil contra o mercado ilegal de insumos agrícolas. A ação, conduzida pela Polícia Civil em conjunto com o Ministério da Agricultura e Pecuária e a Secretaria da Agricultura do Estado, resultou na apreensão de mais de 3 mil toneladas de grãos de soja e 6 mil litros de defensivos clandestinos em 14 municípios gaúchos, alcançando valor estimado de R$ 35 milhões.

Segundo Heleno, operações como essa deverão ser intensificadas ao longo da sua gestão na Dicrab. Ele reforçou que a pirataria de sementes traz prejuízos significativos ao agronegócio, estimados em R$ 10 bilhões anuais apenas na soja, além de comprometer a inovação e expor os produtores a riscos legais e ambientais. A atuação conjunta entre órgãos públicos e entidades do setor produtivo, destacou o delegado, será fundamental para reduzir esses crimes e fortalecer a segurança no campo.

Fonte: Rádio São Luiz

COMDEMULHER de São Luiz Gonzaga promove ação de conscientização sobre o sinal vermelho

Foto: Divulgação/CNJ

O Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher (COMDEMULHER) de São Luiz Gonzaga realiza nesta sexta-feira, 29 de agosto, uma ação de conscientização sobre o sinal vermelho para alerta sobre a violência contra a mulher. A iniciativa será realizada em diversos pontos do comércio local, com o objetivo de divulgar as orientações de como identificar os sinais que podem indicar que uma mulher está em risco.

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Instituído por meio da Lei 14.188/2021, o sinal vermelho é uma estratégia para o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher. A iniciativa surgiu a partir de campanha do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e visa possibilitar que mulheres solicitem ajuda com um X desenhado em vermelho na palma da mão. 

Segundo a presidente do COMDEMULHER, Thais Vargas, o objetivo da ação com o comércio é capacitar as pessoas que atuam nas empresas e instituições para reconhecer o sinal e denunciar a violência. “As pessoas estão denunciando mais, o que é bom porque, se não tiver denúncia, não se consegue fazer nenhuma política pública”, destaca Thais.

Outra orientação que também serve para como pedido de socorro é o movimento de colocar o polegar no meio da palma mão, fechando e abrindo a mão por alguns segundos. Thais ressalta que identificar esses gestos pode contribuir para salvar a vida de uma mulher que está sofrendo violência doméstica.

Ao longo do Agosto Lilás, mês dedicado à conscientização contra a violência de gênero, a entidade tem realizado diversas palestras sobre o tema. “Muitos homens ainda veem a mulher como um objeto de posse e essa questão do controle”, alerta a presidente do COMDEMULHER. A intenção do Conselho é descontruir ideais machistas que circulam na sociedade.

“Nós estamos sim falando sobre essa questão da violência, porque se não falarmos, acabamos por ser cúmplices. Então, mesmo que seja uma suspeita e não denunciarmos, vamos ser cumplices”, ressalta Thais. No Brasil, é possível ligar para o número 180 – Central de Atendimento à Mulher – para denunciar, obter orientação e acolhimento de pessoas em situação de violência contra a mulher.

Como funciona a campanha do sinal vermelho do CNJ:

  • O sinal “X” feito com batom vermelho (ou qualquer outro material) na palma da mão ou em um pedaço de papel, o que for mais fácil, permitirá que a pessoa que atende reconheça que aquela mulher foi vítima de violência doméstica e, assim, promova o acionamento da Polícia Militar.
  • Quando a pessoa mostrar o “X”, o atendente, de forma reservada, usando os meios à sua disposição, registra o nome, o telefone e o endereço da suposta vítima, e liga para o 190 para acionar a Polícia Militar. Em seguida, se possível, conduz a vítima a um espaço reservado, para aguardar a chegada da polícia. Se a vítima disser que não quer a polícia naquele momento, entenda. Após a saída dela, transmita as informações pelo telefone 190. Para a segurança de todos e o sucesso da operação, sigilo e discrição são muito importantes. A pessoa atendente não será chamada à delegacia para servir de testemunha.
  • Se houver flagrante, a Polícia Militar encaminha a vítima e o agressor para a delegacia de polícia. Caso contrário, o fato será informado à delegacia de polícia por meio de sistema próprio para dar os encaminhamentos necessários – boletim de ocorrência e pedido de medida protetiva.

Fonte: Rádio São Luiz

Brasil registra recorde de feminicídios em 2024; especialistas apontam sinais de alerta e estratégias de combate à violência

Foto: Freepik/Ilustrativa

O Brasil registrou 1.492 feminicídios em 2024, um aumento de 0,7% em relação ao ano anterior e recorde de casos. Os dados foram divulgados no Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025, produzido com informações do ano passado. Os números também indicam um aumento de 19% nas tentativas de feminicídio, que somaram 3.870 casos. A Rádio São Luiz FM 100.9 conversou com duas especialistas para entender o contexto da violência de gênero e dos feminicídios.

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Segundo os dados divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os casos cresceram principalmente em ambientes domésticos, 64,5% das mulheres foram vítimas de feminicídio em casa, além disso, 8 em cada 10 foram assassinadas pelos companheiros ou ex-companheiros. 70,5% das vítimas tinha entre 18 e 44 anos e a maioria, 63,6%, eram mulheres negras. 97% dos feminicídios foram cometidos por homens.

“O feminicídio em si é uma violência de gênero que viola os direitos humanos, se manifestando de uma forma extrema, até chegar ao feminicídio que é o assassinato de mulheres, motivado pela principal razão de gênero”, explica Patrícia Lunardi Martins, pesquisadora da temática de gênero e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação: Ciências, Química da Vida e Saúde da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria).

No contexto da violência contra as mulheres e de gênero, existem cinco categorias de violência: psicológica, física, patrimonial, sexual e moral. “A mulher começa a passar por por situações que num primeiro momento parecem ser situações tranquilas de de administrar”, alerta Eliz Tatsch, advogada da Casa Verônica, ligada ao Observatório de Direitos Humanos da UFSM. 

Essa escalada de violência que inicia com pequenos gestos, muitas vezes, acaba por resultar nos casos de feminicídios, principalmente em relacionamentos. Segundo Eliz, os feminicídios também fazem parte de um conjunto de preconceitos, como o machismo, e a estrutura patriarcal da sociedade. Ela também relaciona o aumento de casos com a crise financeira no país, o que afeta as famílias e, em especial, as mulheres.

A advogada também pontua a questão do isolamento e da dependência financeira, que podem dificultar as respostas de mulheres em situações de violência. “Quando um homem quer praticar uma violência contra uma mulher, a primeira coisa que ele vai fazer é tentar que essa mulher se isole. Que ela não conviva com família, que ela não conviva com as amigas e amigos”, aponta Eliz.

O contexto socioeconômico, explica Patrícia, faz também com que algumas mulheres retornem para relacionamentos abusivos, devido a dificuldades para se sustentar ou sustentar os filhos. “São casos que a gente precisa dar mais atenção e sim, precisamos meter a colher mesmo em brigas de marido e mulher, principalmente para não aumentar esses números de feminicídio”, afirma a pesquisadora.

Outras violências

O Anuário também indica chama atenção para o recorde de estupros em 2024, um total de 87.545 registros, sendo 76,8% de pessoas vulneráveis e 87,7% de pessoas do sexo feminino. Foram registradas altas também no número de medidas protetivas concedidas em 2024, um total de 555.001, crescimento 6,6%, e de violência psicológica, um total de 51.866 registros, alta de 6,3%.

Para Eliz Tatsch, esses números são reflexos da construção de um ideal masculino que leva homens e meninos a agirem de modo agressivo. Ao mesmo tempo, a advogada aponta a necessidade de levar informações para as mulheres e em diferentes ambientes da sociedade, inclusive, sobre legislações e serviços de amparo. 

Eliz também aborda a questão do consentimento e como ela se relaciona com os casos de violência sexual. “Isso significa desconstruir um pouco aquela cultura do ‘não é não’ e dizer que somente o sim é sim, porque muitas vezes uma mulher ou menina não tem condições de dizer ‘não’ diante de uma situação e isso não pode significar que ela tenha concordado com o que está acontecendo”.

No Brasil, a lei 14.994, aprovada em 2024, tornou o feminicídio um crime autônomo e elevou a pena para 20 a 40 anos de reclusão. Para a advogada da Casa Verônica, essa e outras normas, como a Lei Maria da Penha, são essenciais para o combate ao feminicídio e as violência de gênero. Ela também aponta a necessidade de leis específicas para crimes que envolvem a comunidade LGBTQIAP+.

Prevenção e diálogo em escolas

Uma das alternativas citadas pelas duas especialistas para a construção de uma sociedade menos violenta, e consequentemente, para buscar a redução do número de feminicídios, é trabalhar o tema em escolas. Segundo Patrícia Lunardi, essas orientações de como discutir isso com alunos deveriam estar presentes na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Patrícia também aponta a necessidade de que questões de prevenção à violência de gênero sejam trabalhadas em cursos de graduação e oficinas formativas com professores e professoras. “É importante ter a presença de pelo menos uma disciplina que dialogue sobre essas questões, hoje a gente também não tem, nas leis dos cursos superiores, uma disciplina que aborda mais especificamente essas temáticas. Isso é uma grande dificuldade para uma professora que vai falar sobre isso dentro da sala de aula”, exemplifica ela.

Sobre o diálogo com jovens sobre violência de gênero, Eliz Tatsch aponta que rodas de conversa são necessárias para desnaturalizar comportamentos que são reproduzidos pelos meninos. “Eles não enxergam como um problema ou violência, então precisam estar com a mente aberta, inclusive, para receber um toque do colega que vai chegar e dizer que aquilo não é legal”, descreve a advogada.

Sinais de alerta

Confira as principais formas de violência, descritas no site da Casa Verônica, e que servem como sinais de alerta para buscar redes de apoio:

  • Violência física: É a agressão à integridade física ou à saúde corporal, que pode ou não deixar marcas.  Exemplos: Empurrões, Arremesso de objetos, Tapas, Sacudidas, Socos, Beliscões.
  • Violência moral: Qualquer ofensa contra a honra. Exemplos: Injúria, Calúnia, Difamação.
  • Violência patrimonial: Retenção, subtração, destruição parcial ou total de posses: dinheiro, objetos, documentos, bens, etc; Exemplos: Furto, Dano, Extorsão, Estelionato, Privação do acesso a recursos econômicos, Destruição de documentos pessoais, Recusa em pagar a pensão alimentícia.
  • Violência psicológica: Qualquer conduta que cause dano emocional, prejudique a autoestima, vise controlar ações, crenças, comportamentos e decisões. Exemplos: Ameaças, Humilhação, Manipulação, Isolamento, Insultos, Chantagem, Vigilância constante, Divulgação de imagens íntimas.
  • Violência sexual: Constrangimento com o propósito de limitar a autodeterminação sexual e reprodutiva da vítima. Exemplos: Obrigar a se envolver em atos sexuais que causam desconforto ou repulsa sexual, Impedir o uso de métodos contraceptivos, Forçar a abortar, Forçar matrimônio, gravidez ou prostituição por meio de coação, chantagem, suborno ou manipulação.

Em caso de emergência, ligue 180 para a central de atendimento à mulher.

Fonte: Rádio São Luiz

Operação conjunta contra o tráfico de drogas cumpre mandados e prende cinco pessoas em São Luiz Gonzaga

Foto: Reprodução/Polícia Civil

Uma operação realizada nesta sexta-feira, 11 de julho, pela Polícia Civil, com apoio do 14° BPM da Brigada Militar, prendeu cinco pessoas e realizou sete mandados de busca e apreensão na região. Batizada de “Operação Bullock”, a ação teve como foco o combate ao tráfico de drogas e associação para o tráfico. A operação resultou também em várias apreensões de materiais utilizados por criminosos, como balanças de precisão, valores em dinheiro e uma motocicleta, além de porções de entorpecentes.

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Delegado da Polícia Civil. Rogério Junges explicou que a operação permitiu identificar lideranças do tráfico de drogas da região, inclusive o principal distribuidor de drogas da cidade, atualmente no sistema prisional de Ijuí, de onde continuava exercendo influência e comando sobre a rede criminosa.

A investigação também encontrou outros envolvidos no esquema criminoso. “Conseguimos identificar pessoas que faziam também a gestão financeira desse grupo e uma pessoa responsável por guardar esses entorpecentes antes deles serem distribuídos nos pontos de venda”, acrescentou o delegado.

Ainda segundo informações da Polícia Civil, operação é desdobramento de uma ação realizada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) no dia 12 de maio deste ano, ocasião em que um indivíduo foi preso e diversas porções de drogas foram apreendidas, com valor estimado superior a R$ 40 mil.

O subcomandante do 14°BPM, capitão Mateus Soares, descreveu a importância do trabalho em conjunto entre a Polícia Civil e a Brigada Militar. “Essa união traz frutos em prol da população e mais segurança para as 14 cidades do 14°BPM”, enfatizou.

Foto: Reprodução/Polícia Civil

Fonte: Rádio São Luiz

Operação Fecha Quartel reforça segurança em escolas de São Luiz Gonzaga

Foto: 14º Batalhão de Polícia Militar (BPM)

O 14º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de São Luiz Gonzaga/RS iniciou, na tarde da terça-feira, 8 de junho 2025, a Operação Fecha Quartel, programada para ocorrer ao longo desta semana com foco na segurança dos estabelecimentos de ensino de São Luiz Gonzaga e municípios do entorno. O planejamento prevê o reforço do policiamento ostensivo em áreas consideradas sensíveis, em horários de maior circulação de alunos e profissionais da educação.

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A ação integra a estratégia da Brigada Militar de ampliar a presença policial em locais vulneráveis e de consolidar canais de interlocução com gestores escolares. As guarnições designadas realizam visitas às instituições de ensino para avaliar medidas de prevenção, orientar equipes diretivas e estabelecer fluxos de comunicação em caso de ocorrências. Além do contato presencial, permanece disponível o telefone de emergência 190, acionado diretamente pelo Centro Integrado de Operações da Brigada Militar.

No eixo repressivo, a operação mobiliza efetivo qualificado em patrulhamento tático e patrulhamento de saturação, com utilização de viaturas e barreiras policiais em vias de acesso estratégico. O emprego destes recursos busca inibir deslocamentos de grupos envolvidos em conflitos entre organizações criminosas e aumentar a sensação objetiva de segurança a sociedade gaúcha.

A Operação Fecha Quartel mantém caráter preventivo, mas contempla pronta resposta a eventuais incidentes, respeitando protocolos operacionais.

Fonte: Rádio São Luiz

Homem é assassinado a facadas em Santo Antônio das Missões

Divulgação/Canva

Um homem de 39 anos foi assassinado a facadas na madrugada deste domingo, 22 de junho, em Santo Antônio das Missões. A vítima foi identificada como Carlos Alexandre Gomes da Rosa, popularmente conhecido como Carlão. Informações extraoficiais apontam que ele teria se envolvido em uma briga com outro homem na mesma noite em que o homicídio ocorreu.

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O corpo já sem vida de Carlos Alexandre foi encontrado por volta das 3h, na Avenida Prefeito José Nunes de Abreu, nas proximidades da agência dos Correios, no centro da cidade. Ele teria sido ferido oito vezes com golpes de faca. O SAMU chegou a ser acionado, mas constatou a morte no local. Carlos era natural de São Luiz Gonzaga e morava em Santo Antônio das Missões.

Na mesma noite do crime, Carlos Alexandre teria se desentendido com um homem e, em briga, ferido este indivíduo com um corte de faca. Porém, ainda não se sabe se os episódios possuem relação. Conforme o comandante do 14°BPM da Brigada Militar, major Eduardo dos Santos Brum, informações preliminares indicam que parentes desse homem envolvido na briga com Carlos poderiam ser os autores do crime.

Carlos possuía uma extensa ficha criminal, com diversas passagens pela polícia, incluindo antecedentes por homicídio e já havia sido preso várias vezes. Ainda de acordo com o major Brum, a Brigada Militar atua em parceria com a Polícia Civil para apurar as circunstâncias do assassinato e identificar os seus autores.

Fonte: Rádio São Luiz com informações da Brigada Militar

OAB Vai à Escola promove palestras sobre combate à violência contra a mulher em São Luiz Gonzaga

Foco foi conscientizar estudantes sobre questões de gênero e violência contra a mulher – Foto: Divulgação

O projeto OAB Vai à Escola promoveu uma série de palestras sobre o combate a violência contra a mulher em escolas de São Luiz Gonzaga. O objetivo foi conscientizar os estudantes sobre esse problema social diante da alta de feminicídios no Rio Grande do Sul. Ao todo, foram sete palestras em cinco escolas na terça-feira, 20 de maio, com um público de 831 pessoas presentes.

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A série de palestras foi batizada como “Dia D” e teve coordenação da Subseção de São Luiz Gonzaga da OAB/RS, em conjunto com a Ordem dos Advogados do Rio Grande do Sul (OAB/RS). Foram realizadas atividades nas seguintes escolas estaduais de ensino: Instituto Osmar Poppe e Instituto Rui Barbosa – em dois turnos – e na Escola São Luiz, Escola Técnica Cruzeiro do Sul e Colégio Polivalente – em um turno cada.

Em entrevista à Rádio São Luiz FM 100.9, Monique Cunha, presidente da Comissão OAB Vai à Escola, pontuou que a educação é a ferramenta mais eficaz de combate à violência contra a mulher. Segundo ela, a recepção das escolas foi bastante positiva. “Todos foram muito receptivos e se mostraram muito atentos e interessados. Foram participativos quando solicitados”, descreveu.

A ação foi realizada com apoio de um conjunto de voluntários, formado por advogados e advogadas da OAB. Vice presidente da comissão, Natinayan Nonemacher Cruz ressaltou a importância dessas formações para estimular o um senso de responsabilidade, de ética e de justiça nos jovens, como futuros cidadãos.

“A importância foi conscientizar os jovens sobre a necessidade de respeitarmos um ao outro, para frear realmente os alarmantes índices de violência contra a mulher”, acrescentou Natinayan. Dados da Secretaria de Segurança Pública do RS mostram que foram 11 feminicídios apenas em abril no RS. Em 2025, já foram 27 casos de mulheres mortas por conta do seu gênero e um total de 99 tentativas registradas, além de mais de 18 mil ocorrências de violência, incluindo ameaças, lesão corporal e estupro.

A vice-presidente também abordou as próximas ações previstas pelo projeto OAB Vai à Escola para debater os direitos e deveres das crianças e adolescentes. “Além disso, nós também tratamos sobre o combate ao bullying, ao cyberbullying, que são problemas ainda muito recorrentes nas escolas da nossa cidade, conforme nos foi relatado pela grande parte da equipe diretiva do município”, complementou.

Fonte: Rádio São Luiz

Anderson Pettenon descreve desafios dos primeiros dias na Delegacia de Polícia de São Luiz Gonzaga

Foto: Divulgação/Anderson Pettenon

O delegado Anderson Pettenon assumiu na última semana o comando da Delegacia de Polícia Civil de São Luiz Gonzaga. Em entrevista à Rádio São Luiz FM 100.9, Anderson comentou sobre a nova função e os desafios, como lidar com o recente caso de homicídio envolvendo um idoso no centro da cidade, o tráfico de drogas e o crescimento dos crimes digitais.

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Anteriormente, Anderson atuou em Porto Xavier. Logo nos primeiros dias, o novo delegado teve de lidar com um caso de homicídio de um homem de 73 anos, na noite de sexta-feira (25/04). Segundo ele, com apoio do Instituto Geral de Perícias (IGP) e da Brigada Militar foi possível identificar e realizar a prisão dos suspeito de cometer o crime. “Ele segue preso à disposição da Justiça. Nós temos, então, bem encaminhada às circunstâncias e à motivação do crime“, afirmou.

Ainda em relação ao caso, Anderson citou que o processo deve ser encaminhado em breve ao Ministério Público e adiantou se tratar de um homicídio com qualificação de motivo fútil.

Sobre o tráfico de drogas em São Luiz Gonzaga e na região, o delegado apontou se tratar de um problema multifatorial e que envolve questões de saúde pública. “Temos um trabalho de monitoramento dos pontos e pessoas que se dedicam ao comércio de drogas, e estamos atentos a todos esses crimes conexos, digamos assim, que possam ter relação com o tráfico”, complementou.

Anderson enfatizou a importância do trabalho em conjunto com outros órgãos, como a DRACO (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas) e unidades de segurança pública regional.

Crimes digitais

Ao ser questionado sobre o aumento do número de golpes pela internet, Anderson citou algumas orientações para a população, com desconfiar de anúncios sobre vendas que apresentam valores menores que o comum. “Desconfiar de anúncios de investimentos nas redes sociais. Hoje em dia é muito comum golpes em que muitas vezes os perfis de conhecidos são hackeados e são anunciados investimentos com retornos muito acima do mercado”, explicou.

Outras recomendações incluem o cuidado com as redes sociais e as informações disponibilizadas nessas plataformas, e que podem servir para criminosos aplicarem golpes.

Fonte: Rádio São Luiz

Afogamentos são a principal causa de mortes acidentais entre crianças pequenas

Foto: Freepik

Viagens para praias, cachoeiras e lazer na água são atividades comuns nesta época do ano, mas exigem atenção redobrada. Entre 2010 e 2023, o Brasil registrou mais de 70 mil mortes por afogamento, segundo o Ministério da Saúde. As principais vítimas são crianças e adolescentes, com destaque para a faixa etária de 1 a 4 anos, que representa 51% das ocorrências.

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Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que, em 2021, ocorreram cerca de 300 mil mortes por afogamento no mundo, sendo 24% em crianças menores de 5 anos e 19% entre 5 e 14 anos.

Para prevenir acidentes, é fundamental adotar medidas como:

Manter a supervisão constante de crianças por adultos;

Evitar deixar brinquedos próximos à água;

Instalar barreiras de proteção em piscinas e reservatórios;

Respeitar sinalizações de risco em praias, rios e lagos;

Evitar brincadeiras perigosas, como empurrões e saltos.

Em casos de emergência, o SAMU pode ser acionado pelo telefone 192.

Fonte: Rádio São Luiz com informações da Agência Brasil

Operação Volta às Aulas 2025 busca reforçar policiamento nas escolas da região

Lançamento da operação foi realizado hoje em São Luiz Gonzaga – Foto: Alcides Figueiredo/Rádio São Luiz

A “Operação Volta às Aulas 2025”, promovida pela Brigada Militar (BM), teve início nesta terça-feira, 18 de fevereiro, nas escolas de São Luiz Gonzaga e do Rio Grande do Sul. O objetivo da ação é reforçar o policiamento nas proximidades das comunidades escolares e garantir a tranquilidade durante o retorno letivo. Em entrevista à Rádio São Luiz FM 100.9, o comandante do 14° Batalhão de Polícia Militar (BPM), major Eduardo dos Santos Brum, explicou detalhes sobre a operação.

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Segundo o comandante do 14°BPM, as ações da BM procuram contribuir com o processo de educação e o trabalho de professores, essencial para a formação de crianças e jovens. “Não temos como cobrir todas as escolas ao mesmo tempo, mas sempre vamos estar em alguma escola, no turno da manhã, tarde ou noite”, explicou Brum.

Como parte da operação Volta às Aulas, a Brigada pretende realizar palestras junto à comunidade escolar e novas edições do Programa Educação de Prevenção às Drogas e à Violência (Proerd). Além disso, os policiais militares ainda vão atuar conjuntamente com os órgãos municipais para apoiar o controle do trânsito e a prestação de serviços públicos nas proximidades das escolas.

Brum também apontou a importância dos pais orientarem os filhos sobre medidas de segurança no trajeto até a escola, principalmente, em relação ao respeito à sinalização de trânsito e ao movimento dos carros, tanto para pedestres quanto para quem estiver em veículos.

Policiais farão policiamento ostensivo em diferentes horários nas proximidades de escolas – Foto: Alcides Figueiredo/Rádio São Luiz

Fonte: Rádio São Luiz

Homem é preso após cometer homicídio no Bairro Pedreira em São Luiz Gonzaga

Divulgação

Um homem foi preso na madrugada desta segunda-feira, 10 de fevereiro, após cometer homicídio doloso no Bairro Pedreira, em São Luiz Gonzaga. A vítima é um homem de 55 anos, identificado como Miguel Oliveira da Silva. Segundo informações da Brigada Militar, ele foi ferido com uma arma branca na região do pescoço.

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A polícia foi acionada após receber informações sobre um homem ferido na Rua Álvaro Batista. Após chegar ao local, a Brigada iniciou a busca pelo suspeito que foi preso em seguida. O suspeito, que não teve a identidade divulgada, confessou o crime e afirmou ter usado uma faca para matar o homem de 55 anos. O autor é natural de São Luiz Gonzaga e tem 40 anos. Ele foi encontrado na casa de seu irmão, que fica próxima ao local do crime.

De acordo com a Brigada Militar, o crime teria sido cometido durante uma discussão entre os dois homens, após o consumo de bebidas alcóolicas. O autor do homicídio recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a autoridade policial. Ele vai responder por homicídio doloso, quando há intenção de matar.

Fonte: Rádio São Luiz

Ângela Cassola descreve objetivos e atuação da Procuradoria da Mulher de São Luiz Gonzaga

Foto: Evelise Oliveira/Rádio São Luiz

A Procuradoria da Mulher de São Luiz Gonzaga tem uma nova assessora. Ângela Cassola assumiu o posto junto ao Legislativo com o objetivo de promover políticas de igualdade de gênero no contexto municipal. Em entrevista ao programa Olho Vivo, Ângela explicou os detalhes sobre a atuação da Procuradoria.

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Antes de assumir o posto, Ângela foi coordenadora da agência FGTAS/Sine de São Luiz Gonzaga. Em relação aos objetivos da Procuradoria da Mulher, a assessora enfatizou a importância de “fiscalizar as políticas públicas e buscar a igualdade de gênero”. Além disso, o órgão também atua recebendo denúncias e encaminhando às autoridades.

Neste ano, um dos focos de ação será o trabalho junto junto com as escolas e os jovens. Segundo Ângela, a intenção é abordar temas como o amor próprio com as meninas e os diferentes tipos de violência, como física, moral, psicológica, patrimonial e sexual.

Outro objetivo da Procuradoria da Mulher é a criação da “Casa da Mulher”, um espaço para abrigar mulheres vítimas de violência e que não possuem rede de apoio no município. Ângela pontuou que existem muitos casos de violência em São Luiz Gonzaga que envolvem mulheres de outras localidades, o que demanda uma atenção especial por parte do poder público.

Conforme explicou a assessora, a procuradoria pretende atuar em parceria com outras entidades locais, como o Centro de Referência em Assistência Social (Cras) e Rede Lilás, de atendimento piscológico. Ângela recordou que em muitos casos, as mulheres sentem insegurança em denunciar e/ou possuem dificuldade em identificar os diferentes tipos de violência.

“Ela (a mulher) pode nos procurar tranquilamente e conversar. Muitas mulheres têm dúvida se algo é violência”, destacou a assessora. O atendimento pode ser buscado diretamente junto à sala da Procuradoria da Mulher, que fica na Câmara de São Luiz Gonzaga, ou pelo telefone (55) 99696-1169.

Confira a íntegra da entrevista no Facebook da Rádio São Luiz.

Fonte: Rádio São Luiz

Câmara Municipal de Bossoroca divulga nota sobre investigação de contratação de funcionários

Divulgação/Câmara de Bossoroca

A Câmara Municipal de Vereadores de Bossoroca divulgou na tarde desta terça-feira, 17 de dezembro, uma nota sobre a investigação da Polícia Civil sobre a suposta contratação de funcionários fantasmas pelo Poder Legislativo. Segundo o documento enviado à imprensa, o vínculo de um morador do Ceará com a Câmara de Bossoroca teria aparecido nos registros  devido ao seu número de identificação social (NIS) ser igual ao de um funcionário efetivo contratado à época como assessor de bancada.

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A nota menciona buscas feitas nos arquivos e bancos de dados da Câmara Legislativa de Bossoroca que comprovam que o morador do Ceará nunca recebeu nenhum pagamento. Os documentos foram entregues aos agentes da Polícia Civil e da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de São Luiz Gonzaga. “Este Poder Legislativo, por meio de seus representantes legais, assegura que não houve qualquer tipo de vantagem financeira ou pagamento indevido a terceiro”, diz trecho da nota.

Os documentos levantados pela Câmara indicam que, em 2018, houve a contratação de um assessor de bancada em julho. Esse funcionário foi exonerado em 2020 através da portaria n°17/2020 e possui número do Cadastro Nacional de Informação Social (CNIS) igual ao do morador do Ceará que fez a denúncia após encontrar um registro em aberto na sua Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). A correspondência dos números teria ocorrido devido a um erro nos sistema do CNIS, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Instituto Nacional de Previdência Social (INSS).

Os pagamentos também seriam incompatíveis com o número de funcionários registrados no Poder Legislativo, sendo quatro servidores, dois estagiários e nove vereadores. Segundo a nota, as contas públicas do Legislativos foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado e os registros estão disponíveis no site do Portal de Transparência da Câmara de Bossoroca. O texto ainda afirma que todos os servidores do Legislativo foram colocados à disposição para colaborar com as autoridades e que vai buscar esclarecimentos junto ao MTE e ao INSS.

Matéria relacionada: Polícia Civil investiga possível esquema de funcionários fantasmas na Câmara Municipal de Bossoroca

Fonte: Rádio São Luiz com informações da Câmara Municipal de Bossoroca

Polícia Civil investiga possível esquema de funcionários fantasmas na Câmara Municipal de Bossoroca

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Agentes da Polícia Civil de São Luiz Gonzaga realizaram buscas na manhã desta terça-feira, 17 de dezembro, na Câmara Municipal de Vereadores de Bossoroca. A ação foi realizada para coletar provas para a investigação de um possível esquema de contratação de funcionários fantasmas e apropriação de salários no Poder Legislativo local.

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A investigação está sendo coordenada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de São Luiz Gonzaga. Documentos obtidos pela polícia indicam que um morador do Estado do Ceará registrou reclamação informando que o seu nome constava falsamente como funcionário celetista da Câmara desde 3 de junho de 2018. O homem relatou que alguém provavelmente estaria usando o seu nome para receber salários de forma ilegal desde aquela data. No depoimento, ele afirmou que nunca esteve em Bossoroca e mora no Ceará há 9 anos.

Registros da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) da vítima apontam indícios claros de falsificação na suposta contratação da vítima para atuar como empregado na Câmara Municipal de Bossoroca. A remuneração inicial que consta no documento é de R$ 1.182,86. Após o registro na CTPS, duas alterações foram feitas, a primeira no mês seguinte (julho de 2018), quando o suposto funcionário foi elevado ao cargo de Auxiliar de Escritório Geral, e depois em março de 2020, para Assistente Administrativo, com aumento de salário para R$ 1.409,95.

A estimativa da Polícia Civil é de que os cofres públicos de Bossoroca tenham sofrido prejuízo que supera a importância de 120 mil reais, isso na eventualidade de ter ocorrido apenas uma falsificação. Caso se comprove a existência de outros funcionários fantasmas, o dano ao erário pode ser bem maior. O inquérito tem previsão de duração de 30 dias. Nesse período, funcionários, vereadores, assessores e procuradores que atuaram desde 2018 serão chamados a prestar declarações a respeito dos fatos.

Fonte: Rádio São Luiz com informações da Polícia Civil

Acidente com capotamento de carro na BR-287 deixa vítima fatal em Santiago

Foto: Divulgação/PRF

O capotamento de um carro neste domingo, 8 de dezembro, causou a morte de um homem. O acidente ocorreu por volta das 4h40 no km 380 da BR-287, em Santiago. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e os bombeiros militares prestaram atendimento no local. Outra vítima teve lesões leves.

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Segundo informações da PRF, o veículo envolvido no sinistro de trânsito era um Corsa, emplacado em Jaguari, que estava sendo conduzido por um homem de 20 anos, morador de Santo Augusto, que morreu no local. Ele não era habilitado. No carro também estava um passageiro de 19 anos, morador de Jaguari, que sofreu lesões leves. Ele foi socorrido pelos bombeiros e encaminhado ao hospital em Santiago.

O IGP e a Polícia Civil participaram do atendimento da ocorrência.

Fonte: Rádio São Luiz com informações da PRF

PRF intensifica ações de fiscalização e orientação de condutores para o período de final do ano

Foto: Divulgação/PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) tem intensificado o efetivo para fiscalização das rodovias federais e ações de conscientização e educação para o trânsito. Em entrevista à Rádio São Luiz FM 100.9, o inspetor chefe da 12ª Delegacia da PRF, Everton Luis Canterle, descreveu os esforços para diminuir o número de acidentes e garantir a segurança das rodovias na região e estado.

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Dados do Detran RS mostram que o Rio Grande do Sul registrou aumento no número de óbitos no período entre janeiro e agosto deste ano. No total desse intervalo, foram 5.282 sinistros, com 4.382 feridos e 357 mortes nas rodovias do estado. Segundo Canterle, a PRF monitora constantemente esses números e trabalha em duas frentes: atividades de conscientização dos motoristas, com dicas para a condução em rodovias, e o aumento da fiscalização em pontos e locais estratégicos de fluxo mais intenso.

Uma das recomendações do inspetor é com relação ao uso do celular, segundo ele, o recomendado é que o motorista desligue as notificações para evitar se distrair durante o percurso. Outra preocupação está relacionada às ultrapassagens. “Pedimos que os condutores dirigam com calma, respeitem o limite de velocidade máxima indicada para aquela via e ultrapassem só em locais permitidos, que tenham visibilidade e espaço também suficiente para completarem aquela manobra sem correr riscos”, explica Canterle.

Em relação aos impactos do desastre climático na segurança nas rodovias do estado, o inspetor pontuou que a tragédia teve efeito no trânsito e ressaltou ser essencial que os motoristas redobrem a atenção nas sinalizações das vias. “Nós temos a previsão sim, de reforçar a fiscalização nessas datas de final de ano e também daremos continuidade em nossas campanhas educativas”, complementou Canterle, sobre o período de Natal e Ano Novo.

Fonte: Rádio São Luiz

Presidente estadual da ASSTBM descreve luta por melhorias para servidores da segurança pública

Foto: Alcides Figueiredo/Rádio São Luiz

O presidente estadual da Associação dos Servidores da Segurança Pública (ASSTBM), Aparício Santellano, comentou sobre o trabalho desenvolvido para atender as demandas da classe de profissionais da segurança público no estado e região. Em entrevista à Rádio São Luiz FM 100.9, Aparício ressaltou a busca por melhorias no atendimento via convênio do IPE Saúde dos servidores públicos do estado do Rio Grande do Sul.

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Aparício descreveu a importância de valorizar os profissionais da segurança que atuam na proteção da comunidade. Servidor por mais de 40 anos, o presidente da ASSTBM frisou a dificuldade de lidar com ocorrências que colocam em risco a vida dos servidores.

Aparício visitou a região para participar do evento que comemorou os 36 anos da regional de São Luiz Gonzaga. Em sua mensagem, ele agradeceu aos sócios e convidou os demais servidores para participarem da associação. “É por esse caminho que vamos buscar melhorar a nossa comunidade”, afirmou.

Fonte: Rádio São Luiz

Patram de São Luiz Gonzaga efetua prisão por crimes ambientais no Rio Uruguai

Divulgação/Comando Ambiental da BM-RS

Equipamentos de pesca ilegais foram apreendidos e um pescador foi preso nesta quarta-feira, 25 de setembro, por crimes ambientais pela Patram de São Luiz Gonzaga. A ação foi realizada durante patrulhamento no Rio Uruguai, na região de fronteira com a Argentina. Na ocasião, um Dourado (Salminus brasiliensis), espécie ameaçada de extinção no Rio Grande do Sul, foi devolvido ao rio.

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Durante o patrulhamento, pescador foi flagrado com uma embarcação de madeira motorizada sem registro na Marinha e sem possuir arrais (autorização para conduzir embarcações motorizadas). Além disso, o indivíduo não possuía registro profissional para exercer a atividade de pesca.
Com ele foi encontrado um espinhel de 100 metros, onde estava o Dourado. O peixe, foi devolvido ao rio em cumprimento às normas de preservação ambiental e todos os equipamentos utilizados na prática ilegal, incluindo o espinhel, a embarcação e o motor, foram apreendidos.
Fonte: Rádio São Luiz com informações da Comunicação Social 1ª Cia Independente Ambiental