Confirmado um óbito por Gripe A em São Luiz Gonzaga

Um boletim atualizado ontem pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) revela que subiu para 18 o número de mortes atribuídas à Influenza (gripe), no Rio Grande do Sul, desde o início do ano. Três foram registradas, desde a semana passada, em São Lourenço do Sul, Gramado e São Luiz Gonzaga. Embora siga crescendo, o número de óbitos equivale a menos de 1/3 do total do ano passado, quando até a metade de julho 58 pessoas haviam morrido.

Foram 133 ocorrências de gripe, até 13 de julho, em 49 cidades gaúchas. Em 2018, eram 383 até a primeira semana do mês. A região Metropolitana registra 51,1% dos casos, com 40 só em Porto Alegre. Canoas teve 11 confirmações, seguida de São Gabriel, Passo Fundo e Santa Cruz do Sul, ambas com cinco.

A SES contabiliza mortes em Porto Alegre (2), Três Coroas (2), Sapiranga (1), São Francisco de Paula (1), Barra do Ribeiro (1), Capão do Leão (1), São Lourenço do Sul (1), Gramado (1), Pinhal da Serra (1), Passo Fundo (1), Alegrete (1), São Gabriel (1), Santo Ângelo (1), São Luiz Gonzaga (1), Santa Rosa (1) e Tramandaí (1). Treze delas envolveram o vírus H1N1, o subtipo de circulação mais frequente em 2019.

Das 18 vítimas, oito tinham de 60 a 69 anos, incluídas entre os grupos de risco na campanha nacional de vacinação. Outras sete tinham de 50 a 59, uma era da faixa entre 30 a 39 e duas eram bebês menores de 11 meses (um deles de menos de seis, grupo para o qual não há indicação prioritária de vacina).

Quatorze dos pacientes que morreram tinham pelo menos um fator de risco: ter mais de 60 anos (oito) e portar ao menos uma comorbidade (quatro), dentre as mais frequentes uma doença cardiovascular crônica e o diabetes.

A maioria (13 pessoas) usou o antiviral Oseltamivir, mas apenas sete tomaram a medicação no momento oportuno. Só duas haviam, comprovadamente, se vacinado.

CORREIO DO POVO