Pompeo de Mattos faz referência ao decreto que flexibiliza o porte de armas: “Na ânsia de fazer um passarinho, Bolsonaro acabou fazendo um morcego”

Em entrevista ao Olho Vivo desta quarta-feira, o deputado federal Pompeo de Mattos (PDT) falou sobre a situação do país nos últimos dias, em meio a decisões do Governo Federal.

Pompeo destacou o anúncio do corte de recursos para a Educação, o que, segundo o parlamentar, “deixou todo mundo indignado, pois são 30% dos recursos necessários ao custeio das universidades e institutos federais que acaba inviabilizando o trabalho das instituições”. Conforme Pompeo, “as verbas cortadas não são aquelas de obrigação de salários de professores, mas será cortado tudo o que é necessário para a manutenção, luz, água, telefone, manutenção e pesquisa; ou seja, nesses 12 meses, as universidades só terão dinheiro para nove meses”, destacou.

DECRETO DAS ARMAS – Pompeo também abordou a questão do pedido de governadores para a revogação de itens do decreto do presidente Jair Bolsonaro que flexibiliza a aquisição de armas. Segundo o parlamentar, “na ânsia de fazer um passarinho, Bolsonaro acabou fazendo um morcego. Eu defendo que as pessoas tenham direito a uma arma para se defender e defender sua propriedade, pois é necessário. Agora, na ânsia de fazer isso, Bolsonaro liberou geral, inclusive, com a possibilidade de comprar um fuzil. Ele exagerou no contexto, upois libera uma quantidade enorme de armas, de vários calibres, e, por isso, os governadores têm razão em se manifestar pedindo um equilíbrio nessa questão”, explicou.

HOSPITAL SÃO LUIZ GONZAGA – Sobre o movimento de busca de recursos para a implantação da UTI do Hospital São Luiz Gonzaga, Pompeo afirmou que será parceiro das ações, assim como sempre destinou recursos à Casa de Saúde anteriormente: “Estarei à disposição e serei parceiro nessa construção”, finalizou o parlamentar.

Fonte: Emerson Scheis/Rádio São Luiz

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