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Patrulha Maria da Penha, da Brigada Militar, se destaca na defesa da mulher

1º Sgt Henrique e Cap Liliane falaram sobre o assunto nesta quarta-feira, 17. (Foto: Kelvin Morais/Rádio São Luiz)

A capitã Liliane Engers Fracalossi Frohlich, subcomandante do 14° Batalhão de Polícia Militar, e o 1º Sargento Henrique Gonçalves Duda, um dos patrulheiros da Patrulha Maria da Penha, visitaram a emissora nesta quarta-feira, 17, para falar sobre o trabalho desenvolvido pela equipe.

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Criada em 2020, a Patrulha Maria da Penha se constitui em um instrumento atuante e eficaz da Brigada Militar no trabalho de proteção à mulher e na atuação contra a violência doméstica e familiar.

Uma média de 20 mulheres é atendida mensalmente. As atividades ocorrem a partir do momento em que as vítimas rompem o ciclo de violência e fazem o registro. Assim, quando a magistratura solicita a medida protetiva de urgência, os policiais iniciam o acompanhamento.

O trabalho consiste em uma análise de caso. Os patrulheiros visitam as vítimas constantemente e verificam quais as necessidades. Elas são desde assistência social até orientação e encaminhamento para a defensoria pública.

Quando a Patrulha constata que o agressor está descumprindo a medida protetiva de urgência a ação ocorre de forma imediata. Um exemplo citado foi o de um homem que seguia insistindo contato com a vítima por meio das redes sociais. O caso foi comunicado ao judiciário e sua prisão preventiva foi decretada e cumprida.

A cap Liliane e o 1º Sgt Henrique falaram, também, sobre as características da violência doméstica. Ela não difere idade, nem classe social, e os casos conhecidos estão longe de representar a totalidade.

Em cartilha divulgada pela Patrulha são feitos alertas sobre os tipos de violência, os quais incluem, além da agressão física, a violência moral, patrimonial, sexual, psicológica e o crime de stalkear, que é a perseguição por meio digital ou físico, ameaçando a integridade física ou psicológica da vítima.

São feitos, ainda, alertas sobre o ciclo da violência, que passam do aumento da tensão para a explosão e a chegada na “lua de mel”. É preciso que as mulheres percebam os sinais, procurem ajuda e estejam conscientes do perigo que correm.

A Brigada Militar é um dos órgãos que está à disposição para ajuda. Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo 180 e chamados de socorro pelo 190. O efetivo tem recebido capacitações e a sede do Batalhão possui uma sala de acolhimento.

A capitã Liliane avalia que a violência contra a mulher é uma situação pandêmica e que necessita de uma olhar diferenciado, inclusive voltado para a educação nas escolas. É com esse intuito que os policias vêm realizando palestras nos educandários visando criar ferramentas para a quebra do ciclo da violência.

Cartilha:

Fonte: Rádio São Luiz

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