Evento da Coopatrigo destaca informações otimistas para a safra de soja 2022/2023

Foto: Divulgação

As informações repassadas aos associados da Coopatrigo nos dois encontros realizados de planejamento da safra de soja 2022/2023 foram bastante otimistas e visualizam a perspectiva de uma boa safra na região.

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Nos dois encontros, que contaram com o apoio da Multinacional UPL, um na quarta-feira, em Santo Antônio das Missões, e outro na quinta-feira, em São Luiz Gonzaga, a Coopatrigo reuniu aproximadamente 600 pessoas para assistirem as palestras do agrometeorologista da Rural Clima, Marco Antônio dos Santos e o pesquisador da RTC, Tiago Hörbe.

Marco Antônio dos Santos destacou que o fenômeno LaNina vem enfraquecendo e a tendência é de ele sumir no verão, mas isso não significa que vai chover de forma abundante. “Teremos chuvas razoáveis em novembro, o que é bom para o milho e também para plantio da soja e não traz maiores complicações para a colheita do trigo”, afirmou o agrometeorologista, acrescentando que dezembro deverá ser o mês mais complicado, com poucas chuvas, mas isso é uma situação que tradicionalmente ocorre e o produtor pode se planejar para que as suas lavouras não estejam em estágios críticos neste período.

Outra informação destacada por Marco Antônio foi sobre o Oceano Atlântico, que deverá estar mais aquecido e isso é um fator positivo para a ocorrência de chuvas na região da Coopatrigo.

O pesquisador da Rede Técnica Cooperativa, Tiago Hörbe, destacou aos associados da Coopatrigo que o produtor com um bom planejamento e posicionamento de cultivares pode fazer o enfrentamento a situações adversas de clima. “Nossos trabalhos mostram que mesmo em anos ruins como na última safra, um posicionamento correto, respeitando as características e o período do ciclo, pode resultar em boas produtividades na cultura da soja”, afirmou o pesquisador.

O presidente da Coopatrigo Paulo Pires disse que neste ano a Coopatrigo se organizou para fazer encontros de planejamento das principais culturas trabalhadas com os seus associados, destacando que foi assim na canola, no trigo, no milho e agora na soja. “Esse é um dos trabalhos de uma cooperativa focada no seu associado, oportunizando informações importantes que vão proporcionar um planejamento dos principais cultivos dos nossos associados”, afirmou o presidente da Coopatrigo nos dois encontros realizados nesta semana.

Por Roberto Marques, Assessor de Comunicação da Coopatrigo