Estudo conduzido em São Nicolau confirma que larvas do Aedes aegypti já nascem infectadas com a chikungunya

Imagem de jcomp no Freepik

O Coordenador Regional de Saúde, Rodrigo Reis, informou, nesta semana, sobre estudo conduzido em São Nicolau que traz um resultado preocupante: os mosquitos Aedes aegypti contaminados com o vírus chikungunya transmitem a doença diretamente para as larvas durante o depósito dos ovos.

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Na prática, essa condição revela que o mosquito não precisa picar um doente para que o vírus ingresse em seu organismo. Assim, o desenvolvimento ocorre mesmo sem haver pacientes com a doença ou viajantes que tenham trazido o vírus de outro município.

No momento, estudo investiga se o mesmo se aplica ao vírus da dengue.

Em 2022, 66 pessoas morreram vítimas de dengue no estado. Na região, neste início de ano, já foram confirmados quatro casos da doença.

Para conter a proliferação do mosquito e combater os efeitos de suas doenças, a Coordenadoria tem focado na atenção básica e na criação de grupos de trabalho para atuar na formatação de planos de contingência. No que tange ao combate ao transmissor, as equipes de saúde estão implantando armadilhas que identificam os locais mais críticos e que precisam de mais ação combativa das equipes de endemias.

Rodrigo alerta que é preciso envolvimento de todas as pessoas, com as já conhecidas medidas de prevenção. Ele recomenda que pelo menos uma vez na semana as pessoas façam uma vistoria em seus pátios, eliminando os criadouros do Aedes.

Fonte: Rádio São Luiz