CPERS quer retirada do regime de urgência e maior debate em busca de soluções para o Ipê Saúde

Joner e Sandra durante participação no programa Expressão Livre, apresentado por João Ribeiro (D)

Nesta quarta-feira, 14, Joner Marchi, presidente do 33º Núcleo do CPERS, e Sandra Severo Regio, da direção estadual do CPERS, visitaram a Rádio São Luiz para discutir o problema do Ipê Saúde. A preocupação em relação a essa questão tem mobilizado plenárias nos Núcleos Regionais, buscando encontrar soluções e debater a proposta apresentada.

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Na visão do CPERS, a culpa pela crise e deficiência no Ipê Saúde recai sobre o próprio governo do estado, que teria deixado de repassar a reposição da inflação nos salários dos servidores. No setor da educação, essa defasagem chega a mais de 57%. Segundo o CPERS, se os servidores tivessem recebido esse reajuste, automaticamente o impacto no Ipê Saúde seria menor.

De acordo com o CPERS, o governo deve aproximadamente 356 milhões ao Ipê Saúde, oriundos do pagamento de precatórios e requisições de pequeno valor (RPVs). Atualmente, o déficit do Ipê é de aproximadamente 42 milhões. Caso o governo quitasse essa dívida e concedesse a correção aos servidores, o problema seria resolvido.

Diante dessa situação, o CPERS está mobilizando esforços para sensibilizar os deputados e evitar que o projeto seja votado da forma proposta pelo governo estadual. No dia 20, está previsto um grande ato, já que é a data em que o projeto será pautado. O CPERS busca que o governo retire o regime de urgência, promovendo um diálogo mais amplo e aberto sobre o assunto.

Fonte: Rádio São Luiz