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Paciente com suspeita da doença do macaco está isolado no HSLG

Hospital aguarda laudo do Lacen sobre suspeita de doença do macaco. Arquivo/Rádio São Luiz

A administração do Hospital São Luiz Gonzaga confirmou na manhã desta terça-feira, dia 3, ter recebido um paciente com sintomas de monkeypox, a chamada doença do macaco. O homem está em isolamento total e teve amostras coletadas e enviadas ao Laboratório Central do Estado (Lacen), em Porto Alegre, para confirmação ou não do diagnóstico. Trata-se de um caso suspeito isolado e que vem sendo acompanhado pela Secretaria Municipal de Saúde.

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Segundo a administradora do hospital, Darciele Nunes, o paciente veio transferido de outro município da região para receber atendimento em São Luiz Gonzaga. “Todas as precauções e medidas de segurança sanitária foram adotadas para prevenir qualquer tipo de disseminação dentro da casa de saúde em caso de confirmação do vírus que provoca a monkeypox. Mas temos de aguardar o laudo do Lacen para enfim sabermos o diagnóstico correto.”

A secretária municipal de Saúde, Clari Ramborger, afirmou saber do caso de suspeita da doença do macaco, que acompanha o caso mas não tem mais informações. “O paciente está internado e recebendo os cuidados necessários no hospital. É o que sabemos e vamos aguardar se confirma ou não essa suspeita de diagnóstico.”

FONTE: RÁDIO SÃO LUIZ

 

Saiba o que é a Monkeypox

Monkeypox é uma doença causada pelo vírus Monkeypox do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. O nome deriva da espécie em que a doença foi inicialmente descrita em 1958. Trata-se de uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal ou humano infectado ou com material corporal humano contendo o vírus.

É uma doença caracterizada por uma erupção cutânea pustular, semelhante à varíola. A doença apresenta formas leves, graves e até fatais. Suas manifestações clínicas clássicas englobam febre, cefaleia, dores musculares e nas costas, adenomegalia, calafrios, exaustão e erupções cutâneas.

Apesar do nome, é importante destacar que os primatas não humanos não são reservatórios do vírus da varíola. Embora o reservatório seja desconhecido, os principais candidatos são pequenos roedores (esquilos, por exemplo) nas florestas tropicais da África, principalmente na África Ocidental e Central. O Monkeypox é comumente encontrado nessas regiões e pessoas com a doença são ocasionalmente identificadas fora delas, normalmente relacionadas a viagens para áreas onde a Monkeypox é endêmica.

A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A erupção geralmente se desenvolve pelo rosto e depois se espalha para outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais. Os casos recentemente detectados apresentaram uma preponderância de lesões na área genital. A erupção cutânea passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela ou sífilis, antes de finalmente formar uma crosta, que depois cai. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas. A diferença na aparência com a varicela ou com a sífilis é a evolução uniforme das lesões.

A Organização Mundial da Saúde emitiu alerta sobre casos da doença em países não endêmicos. Desta forma, em 23 de maio foi ativada Sala de Situação de Monkeypox, na Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde para coordenar a resposta aos casos prováveis da doença no país e organizar as ações relacionadas à vigilância e assistência à saúde. Esta estrutura permite detectar casos, avaliar os riscos e impactos à saúde e; monitorar e analisar os dados para subsidiar a tomada de decisão dos gestores e técnicos, nas orientações estratégicas adequadas e oportunas para o enfrentamento do evento de saúde pública.

FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE

 

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