Enfermeira Agueda Balbé destaca orientações sobre a febre amarela

Enfermeira Agueda Balbé destacou a importância da vacinação também contra a febre amarela. Foto: Rádio São Luiz
A confirmação por parte do Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Estado de que cinco macacos da espécie bugio morreram contaminados por febre amarela nas cidades de Riozinho, Três Coroas, São Borja e Santo Antônio das Missões colocou as autoridades de saúde em alerta. Como três animais morreram na região, a coordenadora do Centro de Saúde, enfermeira Agueda Balbé, destaca a importância das pessoas confirmarem se estão devidamente vacinadas contra a doença.
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Segundo ela, a morte de animais em São Borja e Santo Antônio das Missões é aprova que de o vírus circula sim pela Região das Missões e próximo a São Luiz Gonzaga. “Tivemos na tarde de terça-feira uma capacitação on line sobre esses casos na região. Temos a presença do vírus e é importante que população que mora no meio rural, no caso de encontrar um bugio morto, que comunique imediatamente a Vigilância Ambiental ou Epidemiológica para que se confirme do que o animal morreu.” Ela ressalta que o bugio não transmite a doença para seres humanos. “Quem transmite é o mosquito, que precisa picar o animal infectado e então passar para o homem. Nós temos a febre amarela silvestre, que é transmitida pelo mosquito que mora na mata. Quando a pessoa vai ao interior, em áreas onde há registro de animais infectados, tem de se proteger e isso se faz com a vacina”, afirma Agueda.
A coordenadora ressalta que São Luiz Gonzaga tem um cronograma de um dia de vacinação contra a febre amarela em cada unidade básica de saúde. “Como o frasco tem dez doses, organizamos para atender a todos os postos do município. Vale ressaltar que, no caso da vacina contra a febre amarela, a criança faz a primeira dose aos nove meses. Já a dose de reforço tem de ser refeita se a pessoa a recebeu antes dos quatro anos de idade. Quem recebeu reforço após os quatro anos não precisa mais se vacinar”, explica ela. A enfermeira aponta que a pessoa que não tem como comprovar ter recebido o reforço e tiver até 60 anos, deve fazer a vacina.
Covid – Agueda Balbé também salientou com o crescimento de casos de Covid 19 no município. “Os casos voltaram a crescer muito. Em setembro tivemos dois casos no fim do mês. Em outubro já foram 28 casos e agora em novembro saltou para 48 casos. Isso contando pessoas que testaram positivo e tiveram notificação aos órgãos de saúde. Muita gente teve mas não fez o teste ou não notificou. E tivemos casos de internação, com necessidade de oxigênio inclusive. Por isso é fundamental que quem não fez alguma dose deve procurar uma unidade de saúde e tomar a vacina. É a maneira de nos protegermos.”
FONTE: RÁDIO SÃO LUIZ