Pepe Vargas promete fortalecer debates sobre clima e crescimento sustentável no RS

Foto: Arquivo/ALRS

A partir desta segunda-feira, 3, o deputado estadual Pepe Vargas (PT), de 66 anos, assume a presidência da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Nascido em Nova Petrópolis e criado em Caxias do Sul, Pepe tem uma longa trajetória política e foi escolhido para o cargo pelos integrantes da bancada do PT e do PCdoB, representando a Federação Brasil da Esperança, cumprindo um acordo de revezamento da presidência entre as maiores bancadas do Legislativo.

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Em entrevista à Rádio São Luiz, Pepe Vargas destacou a importância do papel da Assembleia como fórum de debates e na criação de marcos regulatórios para o desenvolvimento sustentável do estado. “É uma responsabilidade muito grande presidir o legislativo gaúcho. Temos grandes debates pela frente, como o acompanhamento do Fundo de Reconstrução, o Plano Rio Grande e os programas federais, como o Nova Indústria Brasil, o Plano de Agricultura de Baixo Carbono, a Mobilidade Verde e a Transição Ecológica”, afirmou.

O deputado ressaltou a urgência de discutir políticas públicas que enfrentem os impactos das mudanças climáticas, citando os desafios enfrentados nos últimos anos, como secas, enchentes e estiagens. Segundo ele, essas adversidades devem ser encaradas também como oportunidades. “Precisamos de investimentos, inovação tecnológica e capacitação para transformar os sistemas produtivos. Com políticas públicas adequadas e financiamento, podemos crescer com sustentabilidade”, pontuou.

Pepe Vargas também chamou atenção para a perda de competitividade do Rio Grande do Sul no cenário nacional, com a redução da participação do estado no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e no valor adicionado da indústria e agropecuária. Para reverter essa situação, o deputado defende ações integradas de todos os setores, promovendo debates no Fórum Democrático de Desenvolvimento.

Ele ainda destacou o papel do diálogo entre a Assembleia Legislativa e o governo federal, exemplificando com a criação da Secretaria Extraordinária de Reconstrução do Rio Grande do Sul, atendendo a uma proposta de sua bancada após as enchentes de 2023. “Essa estrutura foi fundamental para articular esforços entre governos estadual, federal e municipais, permitindo uma recuperação econômica rápida do estado” .

Fonte: Rádio São Luiz