Governo do Estado escolherá coordenadores de Educação através de processo seletivo
Crédito: GaúchaZH
Em meio às incertezas que permeiam o debate acerca da permanência de todas as Coordenadorias Regionais de Educação ou do enxugamento dos órgãos como resultado de estudos da Secretaria Estadual de Educação, o Governo do Estado, através de informação veiculada pela GaúchaZH nesta segunda-feira, comunicou que a escolha dos próximos coordenadores de Educação deverá ocorrer através de processo seletivo.
Segundo a reportagem, o governador Eduardo Leite assinara na manhã de segunda-feira, 25, um acordo de cooperação técnica com organizações para firmar parcerias visando a seleção de profissionais para comandar as 30 Coordenadorias Regionais de Educação – CREs. Esta mesma seleção visa indicar as pessoas que ocuparão os cargos de chefia na Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão.
Conforme a declaração de Leite, a intenção é concluir o recrutamento no prazo de 30 a 60 dias. Para isso, assim que estiver finalizado, um edital de seleção será publicado com todos os detalhes: formação e qualificação exigidas, etapas do processo e salários oferecidos. No momento, está definido apenas que qualquer interessado poderá participar, mesmo quem não seja concursado ou não for da área de Pedagogia.
Para quebrar eventuais resistências entre os servidores de carreira, o chefe do Executivo fez questão de dizer que respeita os concursos públicos. Quem já faz parte do quadro também poderá concorrer, inclusive, professores estaduais: “É diferente (esse tipo de seleção) de um concurso público, que afere o conhecimento formal através de uma prova, mas não avalia, para cargos de liderança, a capacidade de gerir pessoas, de liderar um time, de coordenar ações para resultados. Respeito o concurso público como uma forma de recrutamento, mas, nesses casos, como serão os nossos coordenadores regionais de educação, o que vamos fazer é observar, além do conhecimento técnico, a aptidão para comandar um grande número de escolas nas suas regiões. Temos muita confiança de que isso poderá trazer bons resultados, porque muito dos problemas que temos na educação têm a ver com dificuldades na gestão, desde a tomada de decisão na secretaria até a sua capacidade de fazer chegar na ponta, dado o desalinhamento de pensamentos que acaba acontecendo e que sabota a política pública”, ressaltou o governador.
Gaúcha ZH