Nos Estados Unidos, cooperativas gaúchas conhecem inovações que contribuirão para o setor agropecuário

Durante uma semana, 40 dirigentes e executivos de cooperativas agropecuárias gaúchas estiveram nos Estados Unidos. A viagem proporcionou imersão e conhecimento de novas realidades e inovações no Vale do Silício, em San Francisco. O presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), Paulo Pires, falou no programa Expressão Livre a respeito da viagem realizada em parceria com o Sistema Ocergs Sescoop/RS.

De acordo com Pires, a experiência foi extraordinária e muito produtiva na aquisição de novos conhecimentos e informações. Conforme ele, foi possível constatar inúmeras inovações relacionadas ao uso da tecnologia e que devem proporcionar transformações ocorrer em âmbito global. Pires afirmou que o objetivo foi de conhecer as inovações e empreendimentos tecnológicos que possam auxiliar as cooperativas a potencializar resultados.  “É um desafio. A digitalização e a tecnologia exponencial vão integrar a agricultura. Esse impacto é cada vez maior e tudo que produzíamos de forma tradicional, será desenvolvido por máquinas com eficiência e velocidade maior.  É preciso entender como a inteligência artificial poderá ajudar na gestão das cooperativas, tornando-as mais produtivas”, disse.

No entanto, um obstáculo é a viabilidade econômica dessas transformações, ao que atenta o presidente da federação. Apesar disso, é enfático e declara que as cooperativas do Rio Grande do Sul não podem estar desatualizadas. “Precisamos investir em inovação e prospectar, estarmos conectados para evitar uma desatualização que represente a perda de espaço”, explica. Segundo Pires, será realizada a proposição da utilização desses novos empreendimentos junto às cooperativas, afim de que essa implementação, após estudos, ocorra de forma competente. Por fim, elenca que é preciso que as lideranças mundiais estejam atentas ao fator da substituição da mão de obra humana, afim de que a tecnologia não represente um risco e sua utilização converta-se em desemprego.

Fonte: Róbson Gomes

Foto: FecoAgro/RS