Greve dos servidores da Inspetoria Veterinária de São Luiz Gonzaga completa 22 dias

Foco da paralisação está no pacote de ajustes apresentado pelo Governo do Estado. (Foto: arquivo/Rádio São Luiz)

A greve dos servidores da Agricultura do Estado, iniciada no dia 22 de novembro, completa nesta quarta-feira, dia 18, 22 dias. Conforme Gelson Marian, técnico agrícola e um dos líderes da paralisação no município, as reivindicações são praticamente as mesmas dos professores e policiais militares e civis, que são contra o pacote do Governo do Estado.

Entre os pontos específicos da categoria, Gelson cita a redução de gratificações como a insalubridade, retirada dos avanços temporais, que são vantagens adquiridas ao longo do tempo de serviço na soma de 1% ao ano, e o aumento nas alíquotas do Ipe,  que prevê ainda a possibilidade de inativos voltarem a contribuir. Ontem, por meio de liminar de uma deputada, os grevistas conseguiram suspender o Projeto de Lei 503, que trata das alíquotas previdenciárias, mas, segundo Gelson, é preciso ficar atento, pois o Governador também tem buscado recursos judiciais para avançar com suas propostas.

Sobre a manifestação do Tribunal de Justiça, embasada pela Procuradoria-Geral do Estado, que julgou abusiva a paralisação dos fiscais agropecuários e exigiu que 30% da categoria continue trabalhando, o técnico agrícola disse que comando da greve, em Porto Alegre, está tratando da operacionalização desse funcionamento. “Uma das principais questões no momento é o 2,4 – D. Sabemos que são questões importantes para o produtor e temos conversado e orientado sobre o gabinete de crise, que tem fornecido documentação em casos de urgência. Mas estamos com dificuldades, salários atrasados e não há alternativa senão a greve”, conclui.

Fonte: Rádio São Luiz