Paulo Pires fala sobre aniversário da Coopatrigo, perspectivas para o mercado de grãos e encontro com o presidente na Expointer
O presidente da Coopatrigo, Paulo Pires, foi entrevistado nesta segunda-feira, 13. Ele iniciou comentando as atividades previstas para os 64 anos da cooperativa, que serão comemorados no dia 25 de setembro. Promoções estão sendo realizadas nas lojas desde o dia 8. No dia 24, em parceria com a Basf, haverá um evento voltado ao associado, possivelmente no modelo drive-in. Já no dia 25, um encontro com a imprensa, presidentes de sindicatos, prefeitos e presidentes das câmaras de vereadores, vai apresentar as projeções que a direção “enxerga” para o relacionamento da Coopatrigo com a região.
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Paulo Pires falou também sobre a meta de alcançar dois bilhões de faturamento neste ano. Ele recordou que no dia 31 de agosto a cooperativa atingiu o valor de faturamento do ano passado e reforçou que “só com os resultados que a cooperativa consegue fazer seus investimentos”.
Outro ponto comentado pelo presidente foi a publicação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) que, em agosto, apresentou dados mostrando o crescimento das cooperativas mesmo no período de crise. “Como o cooperativismo tem na essência pessoas construindo uma empresa, no momento das dificuldades existe a solidariedade, o bem comum. O grande investidor – e não é uma crítica – no momento de crise ele se retrai, especialmente os de capital estrangeiro. No cooperativismo não tem essa de remeter dinheiro para o exterior ou guardar, o que gerar de resultado as cooperativas investem e normalmente nas áreas de ações e na comunidade”, pontuou Paulo Pires.
Na condição de presidente da Fecoagro, ele falou sobre o encontro que ocorreu durante a Expointer com o presidente Jair Bolsonaro. Paulo Pires destacou que o relacionamento é institucional e que no seu entendimento o governador deveria ter recebido o presidente. “Estávamos entre Fiergs, Fecomércio, Farsul, Fetag, Fecoagro e CDL. É uma demonstração de civilidade, pragmatismo. Tínhamos ali o presidente da república”, destacou. Paulo ainda saudou a presença da ministra Tereza Cristina, que “está tendo um desempenho extraordinário”. “O agro tem nela uma autoridade que o representa”, comentou.
Paulo Pires disse que o presidente “é um porta-voz para quebrar um pouco do que está aí” e que lhe preocupa “um presidente que assumiu dizendo que tudo que ele não ia fazer ele acaba tendo que fazer. Então hoje, a mensagem que eu tenho como cidadão, é que nós temos um sistema funcionando que é maior que as pessoas que se elegem”, disse. Ele recordou, como exemplo, o plebiscito sobre o desarmamento, que foi “vencido com extraordinária vantagem”, mas mesmo assim a vontade da maioria não foi aceita. “Infelizmente, desde que a pandemia iniciou, estamos em processo eleitoral e, como em toda eleição há uma dificuldade de convergência, aconteceu isso no país. Espero que o que ocorra daqui para frente seja o melhor para todos. O governo Bolsonaro contribuiu muito em muitas causas do agro brasileiro”, frisou.
Sobre cenário de mercado, o presidente encerrou dizendo que “acredita que haverá manutenção de preços no mercado de grãos, mas com repiques”. “Estamos com duas teses hoje muito interessantes sobre a economia mundial, temos pessoas dizendo que há potencial econômico represado e há quem diga que vamos ter uma ressaca da pandemia”, explicou.
Comentando a afirmação de um ouvinte, que disse que “São Luiz precisava de Paulo Pires na prefeitura”, o gestor afastou a possibilidade e disse que tem uma missão junto com os colegas e colaboradores de tornar a Coopatrigo mais eficiente, adiantando que o foco estará nos três polos regionais: São Luiz Gonzaga, São Borja e Santiago.
Fonte: Rádio São Luiz