No Dia do Médico, José Renato, diretor técnico do HSLG, fala sobre o trabalho durante a pandemia

(Foto: Arquivo pessoal/Divulgação)

São Luiz Gonzaga – O diretor técnico do Hospital São Luiz Gonzaga, doutor José Renato Grisolia, foi entrevistado nesta segunda-feira, 18, data em que se comemora o Dia do Médico. Ao fazer uma análise deste período em que a saúde ganhou mais evidência, por causa da pandemia, o profissional ressaltou a importância da vacinação. “Não fosse as vacinas, ainda estaríamos na mesma situação, com mais vidas perdidas”, disse.

Receba as nossa notícias no WhatsApp

José Renato, que avalia que a pandemia caminha para o fim, lembrou que o momento mais difícil foi entre março e abril deste ano, quando ocorreu o pico de internações e de óbitos. “Tivemos momentos bastantes graves, mas nada comparado com março e abril”, afirmou.

Outro momento de muita tensão recordado por ele foi o início de janeiro, com a falta de oxigênio, situação que ele previu em novembro. “Foi outro momento crítico, que passamos por sustos graves. Teve um dia que precisamos de auxílio do hospital da Unimed, pois não teríamos oxigênio para garantir a noite”, lembrou.

O médico ainda comentou sobre a intolerância e desrespeito de alguns, destacando que foram minoria. Ele ressalta que a grande maioria das pessoas aceitou as orientações das equipes médicas, sendo pequeno o grupo que “fez combate a tudo o que estava sendo feito”.

José Renato também destacou que se não tivessem tomado as decisões necessárias “as coisas seriam muito pior”. “Nossos índices de mais de quatro mil casos e 99 óbitos dão uma média de 2,5% óbitos, quando a média geral é maior de 3%”, explicou.

Por fim, o diretor técnico pediu que aqueles que ainda não se vacinarem o façam, reforçando que as vacinas salvam vidas há mais de 50 anos. “Já tivemos provas bem concretas que as vacinas resolvem a situação”, pontuou. Sobre o uso de máscara, ele acredita que deva ser flexibilizado no início do próximo ano. Quanto a lavagem das mãos, é um hábito que deve seguir sempre. “Tivemos uma redução de todos os tipos de infecção”, referiu o doutor sobre o ato de higienizar as mãos.

Fonte: Rádio São Luiz