Superintendente da Coopatrigo avalia a situação da estiagem na região

Em entrevista à Rádio São Luiz, o superintendente da Coopatrigo, o engenheiro agrônomo Marcos Pileco, falou sobre a situação enfrentada pelo setor primário frente à estiagem que castiga o Estado.

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Conforme Pileco, “na média geral, a gente vê uma grande dificuldade para o interior, pois o pessoal está com pouca água em reservatórios, além de uma queda significativa na cultura do milho, tanto no sequeiro como no irrigado também. Havíamos previsto isso, pois a questão do milho era fisiológica da cultura que aconteceu. E, na cultura da soja, que seria a mais importante da região, estamos vendo grandes dificuldades, com agricultores que ainda não conseguiram terminar de plantar”, discorreu.

SECA PROLONGADA – Segundo o Superintendente, “nossa região não está bem, pois não é o que a gente preconizava anteriormente; neste ano, a situação está muito pior que o efeito La Niña que teve no ano passado, pois neste ano ele se estendeu desde o mês de agosto, onde consideramos que a seca começou pois, desde esse período, até hoje não tivemos chuva suficiente para a reposição dos mananciais de água no interior”, explicou.

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA – Sobre os encaminhamentos dos municípios e Estado para os decretos de situação de emergência, Pileco abordou sobre o que pode se ter de resultado para o meio rural: “Quando tudo estiver assinado, os produtores poderão vir a ser agraciados com equipamentos para a construção de açudes e recuperação de água, bem como poderão ser revistos alguns financiamentos que o agricultor tenha de investimentos, podendo vir a ter a prorrogação de prazo para o pagamento”, explicou.

Fonte: Rádio São Luiz

Foto: Correio do Povo/Reprodução