Evento promovido pela Coopatrigo demonstra oportunidades de renda na Safra de Trigo
A Coopatrigo realizou na quarta-feira, 28, um concorrido evento com os seus associados, o qual trouxe as perspectivas técnicas e comerciais para a Safra de Trigo 2022, que começa a ser cultiva em breve na área de ação da cooperativa.
Receba nossas notícias pelo WhatsApp
Ao abrir o encontro, o presidente da Coopatrigo, Paulo Pires, ressaltou o papel exercido pela cooperativa “nesse momento em que estamos saindo de uma das piores safras de soja da história, e a Coopatrigo mobiliza os seus associados para seguir em frente e começar a diluir os prejuízos com as próximas culturas”. “Estamos aqui trazendo informações importantes para os nossos associados terem condições técnicas de formarem uma lavoura com potencial produtivo e tendências de mercado para que ele também possa tomar decisões importantes na liquidação da sua safra”, afirmou o presidente.
No primeiro assunto abordado, o Pesquisador da Rede Técnica Cooperativa, Tiago Hörb, destacou alguns trabalhos desenvolvidos na área de pesquisa que são importantes na tomada de decisão para fazer uma lavoura mais assertiva, ou seja, “será um ano que o produtor não poderá errar”. Os principais pontos ressaltados pelo pesquisador foram época de plantio, respeitando a variedade e o seu ciclo, para correr menos risco com as temperaturas mais baixas ou excesso de chuvas no plantio, densidade de plantio, qualidade do solo com uma boa cobertura e a rotação de culturas.
Na parte comercial, palestrou o pesquisador Indio Brasil, da Solo Corretora, o qual destacou que existe um otimismo para a próxima safra de trigo brasileira devido à diminuição na produção global ocasionada pela guerra entre Rússia e Ucrânia, que são grandes produtores deste cereal. “Essa conjuntura está fazendo com que tenhamos excelentes preços internacionais no trigo trazendo expectativas positivas para a comercialização da próxima safra, o que muitas vezes é um desmotivador desta cultura”, destacou o corretor.
Sobre contratos futuros de trigo, Indio Brasil destacou que essa é uma decisão pessoal de cada produtor e que eles devem ser de no máximo 30% da produção esperada, “e daí a torcida tem que ser por preços melhores no restante da safra que não foi comercializada antecipadamente”.
Para realizar esse grande encontro, a Coopatrigo contou com a parceria da Rede Técnica Cooperativa, composta por 32 Cooperativas Agropecuárias, entre as quais a própria Coopatrigo, e da Multinacional Bayer, parceira da Coopatrigo na área de insumos.
Por Roberto Marques – Assessor de Comunicação Coopatrigo