Delegado Regional de Polícia Civil comenta sobre as conquistas da instituição em 2019 e as ações desenvolvidas para os próximos meses
Em entrevista ao programa Olho Vivo desta quarta-feira, o delegado Afonso Stangherlin, titular da 27ª Delegacia Regional de Polícia, comentou sobre as ações realizadas e as conquistas da instituição para a melhoria no serviço de segurança prestado à comunidade da região.
INSTALAÇÃO DA DRACO – Conforme a autoridade policial, uma das conquistas mais significativas em 2019 para a Polícia Civil foi a implantação de uma Delegacia de Repressão às Atividades Criminosas Organizadas – DRACO em São Luiz Gonzaga. Para Afonso, “estamos numa faixa de fronteira, sendo que entre Garruchos e Porto Xavier são praticamente 100km de fronteira. E, como estamos a apenas 100km do Paraguai, e com a Argentina enfrentando crise, propicia o ingresso de muitas pessoas em negócios ilícitos como contrabando de armas e drogas. Por isso, hoje, temos sete agentes da Polícia Civil que iniciaram serviço ontem em Porto Xavier para a Operação Fronteira, e, nesse objetivo, a DRACO é essencial para desenvolvermos um bom trabalho em nível regional. Todas as cidades de fronteira têm delegacias, mas essas não são vocacionadas para enfrentar esse tipo de crime; por isso, a DRACO dá essa atuação regional e que vem rendendo bons frutos desde que foi inaugurada”, destacou o delegado.
Sobre melhorias na infraestrutura da instituição, Afonso comentou sobre algumas ações que estarão sendo desenvolvidas: “Estamos vendo a questão do Instituto Floresta, o qual trabalha com doações de empresas às instituições através do ICMS. Também estamos aguardando a vinda de novas viaturas e novos fuzis, sendo que o Judiciário também nos cedeu uma camionete apreendida com traficantes. A delegacia também trabalha com a ideia de alugar computadores, que é mais barato que adquiri-los. E, da mesma forma, no próximo ano iremos reformar o prédio das delegacias e do plantão, e, se possível, iremos fazer a Sala das Margaridas, a qual será destinada para as mulheres vítimas da violência doméstica com o intuito de evitar que elas fiquem na presença do agressor”, explicou.
Fonte: Rádio São Luiz
Foto: Kelvin Morais/Rádio São Luiz