Caminhoneiros concentrados no trevo de São Luiz Gonzaga estão reunidos para decidir sobre sequência do movimento

(Foto: Jilvan Santos/Rádio São Luiz)

O seguimento da mobilização de caminhoneiros em São Luiz Gonzaga, na BR 285, que ganhou força no final da manhã de ontem, 08, é incerto. Lideranças se reúnem nesta manhã para decidir se permanecem paralisados ou não.

Receba as nossas notícias no WhatsApp

O impasse surgiu após o áudio do presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, pedindo que o movimento seja encerrado para não prejudicar a economia e o abastecimento. O pedido causou indignação em alguns caminhoneiros.

Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), na área da 12ª Delegacia Regional, sediada em São Borja, não há pontos de bloqueio. “A PRF não tem nenhuma informação quanto a possíveis paralisações. No momento, sem pontos com bloqueio de rodovia na região. Mantemos acompanhando o cenário e intervindo em caso de bloqueios (iniciando com a negociação) e de atos não pacíficos, prezando pela segurança e livre circulação de todos”, disse a assessoria de comunicação.

Atualização:

Após reunião realizada pelos líderes do movimento dos caminhoneiros em São Luiz Gonzaga, o grupo decidiu, por volta das 9h30min desta quinta-feira, 09/09, que permanecerá mobilizado nas imediações do trevo de acesso a São Luiz Gonzaga, que fica na BR 285, no Complexo Turístico Jayme Caetano Braun. A decisão vai de encontro ao que solicitou o presidente Jair Bolsonaro, que pede para o movimento ser encerrado para não prejudicar a economia e os abastecimentos.

A ideia do grupo é seguir às margens da rodovia, estacionados, e dialogando com os colegas pedindo a adesão. O grupo afirma que a adesão será voluntária, ou seja, não haverá bloqueio. Caminhões, carretas e demais veículos que quiserem seguir poderão transitar normalmente. Em outros pontos do estado, no entanto, existem casos de bloqueio, cuja liberação está sendo negociada pela Polícia Rodoviária Federal.

A manifestação dos grupos é contra o Supremo Tribunal Federal (STF).

Fonte: Rádio São Luiz