Em meio a impasse sobre futuro da Corsan, município de São Luiz Gonzaga aguarda cumprimento do contrato das obras de saneamento

(Ilustrativa/Divulgação)

São Luiz Gonzaga – O impasse sobre a assinatura ou não do aditivo no contrato com a Corsan, para que este passe vigorar até 2062 e, com isso, torne a estatal mais atrativa no momento da privatização, ainda deve gerar muito debate. Os municípios, por orientação das entidades representativas como a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul, têm resistido.

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O governo do estado, que teve vitória ao retirar a necessidade de plebiscito – com aval da Assembleia Legislativa – diante do entrave, deve encaminhar outra proposta, em regime de urgência. A discussão deve ter novos capítulos e há entendimento, por alguns, de que não se resolverá neste ano.

Em meio a essa situação, São Luiz Gonzaga ainda aguarda que a estatal cumpra o que foi acordado no contrato assinado em 2013. O vereador Valmir Silveira, que sugeriu a criação de uma Comissão Especial na Câmara para cobrar o cumprimento do contrato, independente desta discussão de privatização, é uma das lideranças que vem pedindo a execução do que foi estabelecido.

Segundo o parlamentar, os investimentos giram em torno de R$ 25 milhões. As obras de saneamento iniciariam pela área central, ao redor da prefeitura. Uma recente interferência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que pediu uma analise de arqueologia para autorizar o início das obras, estaria segurando o início desta intervenção.

A outra etapa, que é a construção da estação de tratamento, tem a área no Bairro Marcos definida, inclusive com o processo de desapropriação da área já liberado. Até o fim do ano deveria sair a licitação. Em um cenário otimista, a conclusão das obras levaria dois anos. Resta saber se este processo de privatização possibilitará que o contrato seja cumprido e o que poderá ser feito pelo município no caso de negativa.

Fonte: Rádio São Luiz