Família realiza campanha para auxiliar bebê são-luizense de 1 ano e 3 meses que sofre de uma malformação congênita rara do sistema linfático
São Luiz Gonzaga – Os familiares do pequeno Martin Rafael, de 1 ano e 3 meses, lançaram uma “vaquinha virtual” para conseguir comprar os itens de seu tratamento. A criança é acometida de um higroma cístico, uma malformação congênita rara do sistema linfático.
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Este problema, geralmente, se localiza na região da cabeça e pescoço, tendo como principais características a presença de nódulos benignos de tamanhos pequenos ou grandes, flexíveis e com textura mole, que podem causar dificuldade para engolir, febre, vômito, rouquidão, entre outros sintomas. O caso de Martin abrange justamente estas duas regiões.
Conforme nota divulgada pela família, o gasto no tratamento é de R$ 4 mil mensais, divididos em R$ 800,00 para o gastro, R$ 2.000,00 para o leite especial e R$ 1.200,00 para curativos da traqueostomia. Segundo a mãe do menino, Andressa Martins, ele estava recebendo todo o tratamento pelo SUS, mas foi suspenso. Ela fez novo pedido por meio da Defensoria Pública, mas como pode levar até três meses, a avó Eliane Martins decidiu lançar a campanha.
A iniciativa busca obter recurso para os três meses de tratamento, que chega a R$ 12 mil reais. A família não tem condições de arcar com os custos. Martin está à espera de uma cirurgia, que poderia resolver o problema.
Para contribuir, o link da vaquinha é este (aqui). O contato da família é o (55) 9 9616-5999.
O que diz a Secretaria Municipal de Saúde
A Secretaria Municipal de Saúde se manifestou a respeito da suspensão dos itens. Conforme a pasta, a família recebe todo mês – e não está faltando – equipamento para alimentação, frasco para dieta, sonda para aspiração traqueal, curativo espuma, sonda para gastromia em silicone com balão tipo padrão, luvas de procedimentos, solução fisiológica, seringa, micropore e gases pacote com 500 unidades. Uma das sondas está disponível no setor e ainda não foi retirada.
A criança também recebe 150 fraldas por mês e mais 10 latas de leite. Ocorre que agora houve uma mudança no tipo de alimento e a família precisa fazer um novo orçamento nas farmácias da cidade e levar até à Defensoria Pública. O documento foi entregue para a mãe do menino no dia 4/11, contudo o orçamento ainda não foi entregue. A responsabilidade de entrega deste documento é do familiar.
Fonte: Rádio São Luiz